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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

"MARINA - Carlos Ruiz Zafon" OPINIÃO



Foi o segundo livro que li do autor. Já li a Sombra do Vento, que achei fenomenal, e tenho o resto da saga na prateleira para futuras leituras. 
Longe de ser a história que espera - embora já esperava algo pesado - li-o de uma assentada. Trata-se de um daqueles livros que jamais se esquece, fica gravado na memória, para o melhor e para o pior. Um dia se o lerem vão perceber. Tem tudo aquilo que o autor sabe usar magistralmente. Em primeira lugar transporta-nos através de uma Barcelona dos anos oitenta que hora parece real, ora parece mística e saída de um conto macabro. 
As personagens são fantásticas do ponto de vista da descrição física e psicológica e o mistério da história é algo em que nunca estaríamos à espera. 
MARINA é um romance "perfeito", combina amor, mistério, o horror e o macabro na arte de Zafon de nos contar histórias que nos deixam presos do principio ao fim do livro. 
Recomenda-se com 5*****


Sinopse

Óscar Drai sonha acordado, deslumbrado pelos palacetes modernistas próximos do internato onde estuda. Numa das escapadelas nocturnas conhece Marina, uma rapariga audaz e misteriosa que irá viver com ele a aventura de penetrar num enigma doloroso do passado da cidade e de um segredo de família obscuro.




sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Marina - Carlos Ruiz Zafón (Novidade)

SINOPSE
A história inesquecível que precedeu A Sombra do Vento

Óscar Drai sonha acordado, deslumbrado pelos palacetes modernistas próximos do internato onde estuda.

Numa das escapadelas nocturnas conhece Marina, uma rapariga audaz e misteriosa que irá viver com ele a aventura de penetrar num enigma doloroso do passado da cidade e de um segredo de família obscuro.
O AUTOR
Carlos Ruiz Zafón nasceu em Barcelona em 1964. Inicia a sua carreira literária em 1993 com El Príncipe de la Niebla (Prémio Edebé), a que se seguem El Palacio de la MedianocheLas Luces de Septiembre (reunidos no volume La Trilogía de la Niebla) e Marina. Em 2001 publica A Sombra do Vento, que rapidamente se transforma num fenómeno literário internacional. Com O Jogo de Anjo (2008) regressa ao Cemitério dos Livros Esquecidos. As suas obras foram traduzidas em mais de quarenta línguas e conquistaram numerosos prémios e milhões de leitores nos cinco continentes. Actualmente, Carlos Ruiz Zafón reside em Los Angeles, onde trabalha nos seus romances, e colabora habitualmente com La Vanguardia e El País.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A metáfora na escrita criativa

As metáforas são o coração e o centro de um texto literário, no entanto nem sempre as trabalhamos com todo o seu potencial e sobretudo emprestando-lhe o seu cunho pessoal. Os leitores já terão usado expressões como «olhos azul mar» ou em momentos de paixão «gosto de ti até à lua», alguns exemplos muito simples da potencialidade da metáfora. O que fez no caso dos olhos e do azul do mar foi uma comparação (olhos azuis, azul do mar) mas, numa metáfora não é bem isso que fazemos.
 Pegando em exemplos de “Carlos Ruiz Zafon” um escritor espanhol que vive nos estados unidos desde 1993, vou tentar demonstrar a maestria com que usa esta figura de estilo. No livro “A sombra do Vento” refere-se ao estado de paixão como «compareceu ao trabalho nas asas de Cupido», ou às nuvens de tempestade nocturna como «manto de trevas cegando a lua», é esta distancia entre o significado e a forma como se chega lá – possibilitando múltiplas interpretações – que se chama metáfora.
Como é que pode usar nos seus textos literários? Uma das formas é pensar no sentido do que quer transmitir e associá-lo a um objecto ou qualquer outra coisa que pretenda trabalhar.


A metáfora na escrita criativa

As metáforas são o coração e o centro de um texto literário, no entanto nem sempre as trabalhamos com todo o seu potencial e sobretudo emprestando-lhe o seu cunho pessoal. Os leitores já terão usado expressões como «olhos azul mar» ou em momentos de paixão «gosto de ti até à lua», alguns exemplos muito simples da potencialidade da metáfora. O que fez no caso dos olhos e do azul do mar foi uma comparação (olhos azuis, azul do mar) mas, numa metáfora não é bem isso que fazemos.
 Pegando em exemplos de “Carlos Ruiz Zafon” um escritor espanhol que vive nos estados unidos desde 1993, vou tentar demonstrar a maestria com que usa esta figura de estilo. No livro “A sombra do Vento” refere-se ao estado de paixão como «compareceu ao trabalho nas asas de Cupido», ou às nuvens de tempestade nocturna como «manto de trevas cegando a lua», é esta distancia entre o significado e a forma como se chega lá – possibilitando múltiplas interpretações – que se chama metáfora.
Como é que pode usar nos seus textos literários? Uma das formas é pensar no sentido do que quer transmitir e associá-lo a um objecto ou qualquer outra coisa que pretenda trabalhar.