sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Eldes Saullo - Como escrever histórias de amor que vendem


Um dos meus maiores dilemas quando comecei a escrever, foi encontrar obras que facilitassem ou pelo menos apresentassem a informação sistematizada. Tudo o que encontrava eram tratados aborrecidos e que faziam querer que a profissão de escritor era apenas para quem cursasse letras ou fosse um génio que apresentasse algo inovador, genial mesmo, algo que fosse diferente do que os outros escrevem. Um "colega" chegou mesmo a dizer-me, acerca do meu género literário que "andam todos a escrever o mesmo" como se fosse algo menos nobre, ou se o mesmo género literário implicasse copiar outros. Escritores geniais há poucos e dentro do mesmo género há milhares a escrever. Importa você escrever no género que gosta e com amor, há leitores para todos e não abona em nada ao escritor denegrir a imagem de outros. Literatura é literatura, com géneros diferentes e já li desde Henry Miller ( que escândalo! ) até Stendhal, Eça, Pessoa, Jorge Amado...etc, etc, etc. Adorei todos. 

Hoje venho apresentar-vos um livro que me ajudou bastante a valorizar o meu trabalho e a ficar com ideias mais claras acerca do caminho a tomar na escrita de um romance. Este livro do autor Eldes Saullo, tem a informação necessária, bem explicada de forma clara e que pode ajudar muito os principiantes na escrita de romances. Sempre gostei de escrever, mas achava que me faltavam ferramentas para o poder fazer e, há três anos fiz um curso de escrita criativa. No final do curso pensei que me faltavam ainda muitas respostas e fiz uma pesquisa de livros que me pudessem ajudar. Encontrei poucos em português e há pouco tempo descobri este, de Eldes Saullo na amazon. Recomendo vivamente a quem tem aspirações a escritor. Nele você pode descobrir como ter ideias originais para escrever um romance, como construir protagonistas e antagonistas de forma convincente, como escrever um livro repleto de tensão romântica, entre outros assuntos muito relevantes. 


sábado, 24 de outubro de 2015

Carina Souza, uma promessa na literatura brasileira.

                                                             Entrevista a Carina Souza

Conheci (via Web) a escritora Carina Sousa, Cacall na Wattpad, que me convidou para pertencer a um grupo de escritoras do Wattpad no Facebook. Mesmo sem a conhecer pessoalmente reconheço na Carina talento, modéstia  e generosidade, para além de perceber nela uma grande dedicação às amizades. Um oceano separa-nos mas a escrita uniu-nos mesmo à distância. 
 Escreve por amor e com amor, como eu, e hoje deixo-vos aqui uma entrevista que ela teve a amabilidade de conceder ao LIVROS DE ROMANCE. 

·         Quem é a escritora Carina Souza? Fale-nos um pouco de você.
Alguém que como tantas outras se apaixonou pelos livros ainda muito cedo.
Sou mãe, esposa, trabalho em uma grande rede de ensino brasileira e tento conciliar meu tempo com a escrita. Apaixonada pelo mar e muito e eclética quando se trata do que colocar na minha biblioteca. Amo vários gêneros e autores.

·         Como surgiu a motivação para a escrita?
Bom, eu já tinha algumas “coisas” guardadas. Mostrava para os amigos, mas sempre achei que publicar ou mostrar nas redes era muita pretensão. Ai conheci o Wattpad e comecei a ler os livros postados lá. Depois pensei... Se tem tanta gente aqui compartilhando suas idéias, acho que também posso. Mas foi tudo sem nenhuma pretensão, tudo na base da brincadeira.

·         Quantos livros já escreveu?
Quatro livros, mas muitas idéias.

·         Qual dos seus livros você gosta mais?
Reflexo é meubebê por ter sido o primeiro, mas o atual Descubra Meus segredos tem todo o meu amor!


·         Como lhe surgem os temas para as suas estórias.
Poderia dizer que vem de todas as minhas leituras, de situações do dia-a-dia e de situações que fantasiamos, de como queriamos que as coisas acontecessem se pudemos controlar o destino. É uma junção de tudo isso.

·         Já concorreu a algum concurso literário?
Nunca tive confiança suficiente pra me aventurar. (Essa é uma confissão).

·         Já publicou em alguma editora convencional? Onde publica actualmente?
Já sim, o primeiro, Reflexo do amor. Publicado pela editora Bezz. Lá que publico atualmente.
·         O que pensa acerca da auto-publicação?

Sou totalmente a favor e tenho projetos nesse sentido. O que você tem que ter em mente sobre a auto-publicação é que ela exige um comprometimento com divulgação e parcerias que realmente são necessárias se quiser obter êxito indo por esse caminho.

·         O que aconselharia aos autores que estão a começar no mundo da literatura.
Que não desistam na primeira crítica, que persistência e coragem é fundamental para se aventurar no mundo da escrita. Você amadurece suas ideias, revê conceitos e com isso se torna um escritor melhor.
A tendência é sempre ficar mais exigente e perfeccionista com cada livro escrito, isso não é ruim. É consequência da sua evolução. Boa sorte a todos!


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O Homem do Deserto


Este livro tem superado todas as minhas expectativas. Quando o escrevi não pensei que fosse tanta aceitação, mas no entanto tem estado sempre entre os primeiros mais vendidos nas categorias de Ficção e Literatura e Acção e Aventura. O personagem masculino já foi descrito como "O Anjo do Deserto", por uma leitora. O livro é um romance que toca outros generosos e com cenários exóticos. Obrigado a quem tem contribuído para a classificação do livro.

sábado, 17 de outubro de 2015

O fim das avaliações fraudulentas na amazon

Depois de vinte anos sem qualquer controlo nas avaliações dos produtos vendidos na amazon, no inicio do ano a empresa resolveu por um fim nas avaliações fraudulentas de produtos que obtinham cinco estrelas sem nunca terem sido comprados os experimentados pelas pessoas que os avaliavam e processar judicialmente quatro sites que supostamente "vendiam" avaliações, um negócio que abrangia mais de 1400 pessoas. 
Neste caso vou apenas falar sobre a avaliação ( reviews) de livros dos autores independentes que publicam na amazon. 
É certo que um livro que não tem avaliação perde vendas, leituras, e desce no ranking, perante outro que tenha avaliações, mas, se formos verificar os livros que tem muitas avaliações, poucos são comprados ( diz compra verificada), são avaliações de amigos, conhecidos, familiares, fãs entre outros que leram o livro noutro lado, ou nunca o leram, portanto são avaliações consideradas pela amazon como falsas. Nos fóruns já li queixas de escritores independentes de que as suas avaliações não aparecem no site da amazon. O motivo é esse: a amazon ( desde o inicio de 2015) passou a cruzar dados e a verificar se existe compra, ou se a pessoa que avalia têm alguma relação com o escritor. 
Pessoalmente já avaliei na amazon alguns livros que li no Wattpad e também já tive uma ou outra avaliação dessa forma, mas neste momento já não é permitido. Apenas podem avaliar os livros as pessoas que compram e as que leram o livro emprestado. 

É justo que a amazon implemente essa politica de avaliação? 
Na minha opinião é. Promove a credibilidade do autor e não deixa que sejam valorizados uns em detrimento de outros, todos os autores, independentes ou não, são avaliados da mesma forma o que permite que autores independentes e autores consagrados estejam no mesmo ranking nas diversas categorias. 

É muito difícil obter uma avaliação, dizem muitos autores. É verdade. Apenas 1% dos leitores avaliam o livro que compram. Arranje estratégias para apelar aos seus leitores que avaliem o seu livro, introduzindo por exemplo, um pedido ao leitor no fim do livro, uma carta apelando à utilidade da avaliação e dos votos e espere pela boa vontade dos seus leitores. 
Para finalizar deixo um alerta: não confiem muito em sites que dizem promover o seu livro a troco de dinheiro e angariam revisões. Já caí numa esparrela dessas e não vi qualquer resultado. São esquemas fraudulentos para sacar dinheiro a autores desesperados por serem conhecidos. A melhor forma de ser conhecido ( mesmo como autor independente) é escrever outro livro, e outro, e outro...os leitores que gostaram vão sempre em busca dos seus livros. 






segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Gonçalo Coelho: o escritor e o homem por detrás do "Milagre de Yousef"


O escritor Gonçalo Coelho é daquelas pessoas que se simpatiza facilmente mesmo sem o conhecermos pessoalmente. Comecei a ler um dos seus livros “O Milagre de Yousef”, penso que já lá vai quase um ano, e foi com agrado que me deparei com um livro muito bem fundamentado e escrito e que considero um documento valioso para além de ter uma parte romanceada que me apaixonou bastante. Poderia dizer mil e uma coisas sobre os livros do autor, porque os li, mas achei que seria bom apresentar o homem e o escritor por detrás dos livros. Fiz um convite ao Gonçalo para que nos falasse dele ao qual acedeu prontamente.

Quem é o Gonçalo Coelho? Fala-nos um pouco de ti.


               Gonçalo Coelho é a maior parte do tempo um cidadão comum e pacato que mora em Berlim Leste, pai de uma linda filha de três anos, casado e trabalha na gestão da qualidade num dos mais conceituados fabricantes automóveis do mundo. De vez em quando, pela calada da noite, dá-se então a metamorfose... surge o Gonçalo Coelho escritor. Alimenta-se dos retalhos do seu passado e, em particular, dos locais onde viveu (Portugal, Inglaterra, Brasil, Alemanha), as pessoas que conheceu e aquilo que lá viveu. Um dos seus habitats prediletos é o tema da diversidade cultural que acha que anda a ser tão mal tratado por esse mundo fora. Em vez de ser abordado para criar pontes, é antes abordado para desenhar fronteiras, um meio de dividir pessoas e povos através da identificação das suas diferenças. Permitam-me a seguinte citação do meu livro “O Milagre deYousef” que ajudará a conhecer melhor o que penso:
“Vista dos céus a Terra parece toda envolta num interminável marasmo. Seguiu-se a paisagem do Irão. É claro que vista do céu a Terra também não tem fronteiras, o que talvez seja indicativo de que a Terra aos olhos de Deus, ou de Alá, palavras que significam igualmente o Deus único supremo em línguas diferentes, nunca teve fronteiras, que essa terá sido pura invenção do homem, uma linha divisória entre homens que Deus nunca pretendeu mas que terá, por qualquer razão, permitido. Heresia, dirão alguns. Mas será que a existência de fronteiras, enquanto linhas que separam os homens, não é ela própria heresia? Não deveríamos ser todos irmãos? Tanto mais que a ideia de fronteira está ela própria, desde sempre, intimamente ligada à guerra. Não houvesse entre os homens a ideia de fronteiras terrestres entre grupos de homens que se creem mais irmãos entre si do que com os outros do lado de lá da linha divisória e quem sabe não haveria nem um décimo das guerras que houve ao longo da História Universal. Mas aí está, inexorável, a fronteira. A linha que diz: deste lado mando eu, do outro mandas tu. Deste lado és nacional do outro és estrangeiro.”

   Como começaste a escrever e de onde te surgiu essa vontade?


A primeira vez que me recordo de sentir prazer na criação de um texto foi num dos últimos anos do liceu. Foi um texto sobre Camões e a professora leu-o à turma, classificando-o como um dos melhores daquele conjunto de resultados dos trabalho de casa.
No décimo segundo ano houve um outro fator de que nunca mais me esqueci e que me motivou muito a escrever. Depois de uma professora fabulosa no décimo e décimo primeiro, tive uma professora no décimo segundo que embirrou comigo desde o primeiro segundo em que me pôs os olhos em cima. Desci de 16 em 20 automaticamente para uma nota, por vezes, negativa sem nunca compreender porquê. No final do ano, porém, nas provas específicas, tirei 19 em 20, a melhor nota do liceu. Devo adicionar que as provas específicas eram anónimas, de modo que os professores não sabiam de quem era o teste que estavam a corrigir. Depois disso fui estudar Engenharia Mecânica para a Universidade de Sussex em Inglaterra. Nunca mais vi essa professora até hoje.

      Quantos livros já escreveste?

Três. O primeiro foi editado por uma chamada editora convencional. Publiquei num blogue e fui convidado a publicar na editora. Não recebi um tostão de direitos de autor, apesar de ter visto num relatório de vendas que nos primeiros seis meses se venderam mais de seiscentos exemplares. Houve alguns fãs, houve menções nos jornais e revistas, houve entrevistas, houve livros nas principais livrarias e hipermercados portugueses. Houve críticas infundadas, gratuitamente desagradáveis, como da Isabel Coutinho no Público. Houve presenças agradáveis em congressos literários. Foi uma experiência e tanto. A editora deixou de existir. Eu deixei de confiar em editoras, não todas, mas a maior parte. O livro chama-se Poker (2008).
Depois disso dediquei-me a escrever um livro muito ambicioso. Trata do choque entre Cristianismo e Islão. O grande tema civilizacional dos nossos tempos. Tem por base a biografia de um terrorista que fica amnésico. Chama-se “O Milagre de Yousef” (2014).  Ultimamente dei início a uma série com a publicação da “Fugitiva” (2015).

     Qual foi o livro que te deu mais prazer escrever?

Todos me deram igual prazer. Pode parecer clichê mas é a mais pura verdade. Sempre que termino um capítulo sinto um prazer e uma adrenalina indescritíveis. Tenho a certeza que outros escritores saberão do que falo. Considero que o meu livro mais completo é “O Milagre de Yousef”, pela pesquisa histórica subjacente, pelas borboletas vermelhas (é ler, é ler), pela biografia do Yousef, pelo tema, enfim não me ponham a falar no assunto, senão não paro mais.

     Como te surgem as ideias para os livros?

Através do que vejo no dia-a-dia, das conversas em que participo, da atualidade noticiosa e, por último, daquilo que leio.

     Já concorreste a algum concurso literário?

Prémio Leya, há alguns anos atrás com o Milagre de Yousef.

     Já publicaste em alguma editora convencional? Onde publicas actualmente?

Já abordei a minha experiência com uma editora convencional. O mais positivo que retiro dela foi que me motivou a querer escrever melhor, com mais qualidade e métodos mais profissionais. Foi dessa vontade que nasceu “O Milagre de Yousef”. Atualmente publico os meus próprios livros na Amazon e não os confiaria a qualquer editora, sem algumas garantias. Está feita a ponte para a questão seguinte...

     O que pensas acerca da auto-publicação?

A auto-publicação é simplesmente impecável. Total controlo sobre o que publico, quando e por que preço. Além disso, recebe-se sempre os direitos de autor no fim do mês. É claro que uma editora tem outros recursos em termos de distribuição e divulgação mas, no geral, penso sinceramente que não compensa a não ser que seja realmente fiável, apoie verdadeiramente o autor, não o considere apenas mais um sem importância e, além disso, se pagar em dia e fizer boa divulgação. Não me parece que haja assim tantas editoras que satisfaçam estes requisitos. Além disso, ultimamente divirto-me bastante a criar capas para os meus livros.

      Algum conselho aos autores independentes?

Ler, escrever, dar a conhecer ao público. Aprender, melhorar e voltar ao início. É um ciclo muito simples. Adiciono ainda que, hoje em dia, há imensas formas de dar a conhecer os nossos textos ao público como, por exemplo, wattpad, blog, auto-publicação e grupos de escrita criativa.

    Projetos para o futuro?




Concluir a continuação da Fugitiva. Além disso “O Milagre de Yousef” está a ser divulgado nos E.U.A. e na Suécia por intermédio de dois tradutores profissionais que se apaixonaram pela obra e se ofereceram para a divulgar junto de editoras locais. Entretanto, tenciono continuar a divulgar tanto “O Milagre de Yousef” como a “Fugitiva” junto do público de língua portuguesa.

sábado, 10 de outubro de 2015

Autores independentes: como interagir com os seus leitores


Alguma vez você já terminou um livro e pensou para si mesmo que gostaria de enviar um email ao autor sobre o livro mas não encontrou forma de o fazer? Eu já. 
Ou já enviou um email ao autor sobre o quanto gostou do livro e não recebeu resposta? Eu já. 
Claro que autores consagrados raramente gerem as suas redes sociais ou o email, mas mesmo assim é de bom tom responder aos leitores. Para além do leitor gostar dos seus livros, saber que por detrás daquele livro está uma pessoa sensível e responsiva é o que faz a pessoa voltar a comprar mais livros seus.  

 Na minha opinião, por não incluir informações de contacto no final de seus livros, os autores estão perdendo uma grande oportunidade de interagir com os seus leitores, especialmente os leitores independentes que tem que reforçar o trabalho para chegar ao público, uma vez que não tem uma máquina de marketing na retaguarda.

Aqui estão algumas coisas que pode incluir nos seus livros para chegar ao coração dos seus leitores:

1)Incluir o primeiro capítulo de seu livro seguinte:
Incluindo o primeiro capítulo de um outro livro, se é uma sequela ou uma história completamente diferente, é uma óptima forma de chamar a atenção dos seus leitores para a sua existência e para incentivá-los a procurarem mais livros seus. Se não tem outro livro pronto, pode incluir uma breve nota sobre o tema que vai desenvolver. Aguce a curiosidade do leitor.  

2) Mostre um pouco mais de si nos agradecimentos:
Não há nada mais chato do que encontrar apenas uma lista de nomes nos agradecimentos. Fale sobre você e porque está a agradecer àquela pessoa em especial. O que ela fez para contribuir para o livro, ainda que seja só apoio emocional. Escrever é desgastante por vezes e sabe bem ter alguém que nos apoia. Tenho no meu marido um grande apoiante embora brinque comigo sobre os meus livros de “ príncipes e princesas” como ele costuma dizer a brincar comigo.  

3)Inclua o seu site/blog e email para contacto
No meu blog existem vários botões de apelo ao contacto, desde twitter, Wattpad, Facebook, email e caixa de comentários. Para além disso, no final dos livros comecei a incluir uma carta simples ao leitor em que peço que depois de lerem, se gostarem, deixarem a avaliação na amazon, se não gostarem contactem-me por email e deixem a sua opinião para que possa ponderar e até modificar algo que esteja menos bem. Ou então que devolvam o livro à amazon, caso não gostem.  


É sabido que autores bem-sucedidos, consagrados, com contractos muito favoráveis com editoras não precisam de interagir com os seus leitores para vender mais livros, mas nós os autores independentes devemos fazer tudo o que possam para se darem a conhecer.
Ser autor independente é ter a certeza que tem que percorrer um longo caminho de aprendizagem e de conquista de leitores, mas tem valido a pena. Não há nada que me dê mais prazer enquanto escritora do que receber uma boa avaliação de um livro meu, sinal que o cliente gostou. Obrigado a quem comprou os meus livros e deixou comentários tão simpáticos *****.