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domingo, 2 de setembro de 2018

A Boa Filha


Autora - Karin Slaughter



Sinopse 

Duas meninas são obrigadas a entrar no bosque com uma pistola apontada.
Uma foge para salvar a vida. A outra fica para trás.
Há vinte e oito anos, um crime horrível sacudiu a feliz vida familiar de Charlotte e Samantha Quinn. A sua mãe foi morta. O seu pai, um conhecido advogado de defesa de Pikeville, ficou prostrado de dor. A família desfez-se irremediavelmente, consumida pelos segredos daquela noite pavorosa.
Transcorridos vinte e oito anos, Charlie tornou-se advogada, seguindo os passos do pai. É a filha ideal. Mas quando a violência volta a aumentar em Pikeville e uma grande tragédia assola a localidade, Charlie vê-se imersa num pesadelo. Não só é a primeira pessoa a chegar à cena do crime, mas também o caso desperta as recordações que tentou manter à margem durante quase três décadas. Porque a surpreendente verdade sobre o acontecimento que destruiu a sua família não pode permanecer oculta para sempre.

Cheio de voltas e reviravoltas inesperadas e transbordante de emoção, A Boa Filha é um romance apaixonante: suspense em estado puro.


Este livro foi a minha estreia nesta autora. Gosto de livros grandes, tenho sempre a impressão que o prazer de o ler vai ser maior pois a história prolonga-se por mais tempo. São 700 páginas de voltas e reviravoltas e com descrições que roçam a crueldade, escritas de forma magistral. 
A autora prendeu-me desde o inicio do livro com as suas palavras, sim, porque ela usa os diálogos de uma forma que prende o leitor. quem está à espera de descrições fabulosas de cenários e ambientes, esqueça, este livro é sobre emoções no que elas tem de mais primitivo. 
A autora escreveu um thriller de cortar o fôlego e, só mesmo no final ela nos deixa "adivinhar" quem é de fato o homicida do inicio do livro. 
A história começa no passado, volta ao presente e de novo ao passado numa circularidade que eu perdi o numero de vezes em que há um salto temporal, mas que nunca perdi o sentido do que estava a acontecer. Misturam-se várias histórias - e nisto reside um dos encantos deste livro -, em que as personagens se revém nos acontecimentos que dizem respeito aos outros, sem nunca o leitor suspeitar que o assassino, ou os assassinos, não eram quem parecia ser. É um livro assustador, violento e cruel que nos descreve o mundo dos "redneck" a cru e sem qualquer romantismo.

Lídia Craveiro