sábado, 16 de fevereiro de 2019

"ATÉ TE CONHECER" de Judith McNaugt - OPINIÃO


Judith McNaugth - Westmoreland #3

Este é o terceiro livro da série Westmoreland e também um dos mais românticos e de leitura compulsiva. Como é típico desta autora, o livro tem doses equilibradas de romantismo, mistério, crime e mais no final erotismo quanto baste. 
A primeira parte do livro parece um tanto desfasada do resto, uma vez que se centra muito sobre a história da jovem protagonista, no entanto e à medida que os dois personagens se aproximam do encontro "fatal" - porque ia sendo mesmo fatal para um deles - é impossível descolar os olhos do livro. 
Mais para a frente, quando aparecem Witney e Clayton então a história é mesmo deliciosa. Mais uma vez os costumes de Inglaterra do século dezanove, aparecem ao longo de toda a história, no entanto, a novidade é que aborda ligeiramente os costumes dos colonos Americanos, cruzando as duas culturas, quando junta uma americana e um lord inglês da mais alta sociedade Londrina. 
Recomendo vivamente esta leitura, aos apreciadores do género. 



SINOPSE


A sonhadora Sheridan Bromleigh, professora numa escola de elite americana, é contratada para acompanhar a jovem Miss Charise Lancaster até Inglaterra, onde esta se irá encontrar com o noivo, Lord Burleton. Mas a mimada Charise tem outros planos, e acaba por fugir com um rapaz que conhece no navio, deixando para Sheridan o embaraço de dar a notícia. À sua espera nas docas está Stephen Westmoreland, que tem também algo para partilhar: Lord Burleton sofreu um terrível acidente. Stephen assume que a mulher que desce da embarcação é Charise Lancaster e está prestes a revelar a tragédia quando ela é atingida na cabeça… e perde os sentidos. Três dias depois, Sheridan acorda sem qualquer memória de quem é ou de onde vem. A única pista do seu passado está no nome pelo qual todos a tratam: Miss Lancaster. Tem o belíssimo Stephen para cuidar dela e um futuro risonho pela frente. O conhecimento do passado não parece ser assim tão importante... Mas com tantos mal-entendidos à mistura, poderá esta história acabar bem? Dos confins da América à Londres elegante da década de 1820, esta é uma aventura romântica de Judith McNaught que não vai querer perder…




segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

"MARINA - Carlos Ruiz Zafon" OPINIÃO



Foi o segundo livro que li do autor. Já li a Sombra do Vento, que achei fenomenal, e tenho o resto da saga na prateleira para futuras leituras. 
Longe de ser a história que espera - embora já esperava algo pesado - li-o de uma assentada. Trata-se de um daqueles livros que jamais se esquece, fica gravado na memória, para o melhor e para o pior. Um dia se o lerem vão perceber. Tem tudo aquilo que o autor sabe usar magistralmente. Em primeira lugar transporta-nos através de uma Barcelona dos anos oitenta que hora parece real, ora parece mística e saída de um conto macabro. 
As personagens são fantásticas do ponto de vista da descrição física e psicológica e o mistério da história é algo em que nunca estaríamos à espera. 
MARINA é um romance "perfeito", combina amor, mistério, o horror e o macabro na arte de Zafon de nos contar histórias que nos deixam presos do principio ao fim do livro. 
Recomenda-se com 5*****


Sinopse

Óscar Drai sonha acordado, deslumbrado pelos palacetes modernistas próximos do internato onde estuda. Numa das escapadelas nocturnas conhece Marina, uma rapariga audaz e misteriosa que irá viver com ele a aventura de penetrar num enigma doloroso do passado da cidade e de um segredo de família obscuro.




sábado, 2 de fevereiro de 2019

"Regresso a Casa" de Deborah Smith - Opinião

Terminei, na madrugada passada, mais um livro de Deborah Smith que já tinha na estante há algum tempo. Desde que li "O café do Amor", o meu primeiro livro da autora, que fiquei fã da sua escrita.
A história começou um tanto lenta e até quase meio do livro, a história dos dois personagens principais decorria em paralelo o que, na minha opinião, empobreceu um pouco o desenrolar da trama, pelo que senti-me uma tanto frustrada quando a história não avançava com celeridade. A forma como a autora apresenta o enredo do livro, não o torna num livro que se devore de imediato, como A DOÇURA DA CHUVA, ou DOCES SILÊNCIOS. No entanto, é uma história muito bem conseguida e mais uma vez a autora, mostra-nos a América profunda do povo que vive nos Apalaches. As montanhas rochosas, aparecem aqui, descrita com majestade, a tal ponto que nos imaginamos a percorre-las lado a lado com Quentin e Ursula.
A vida dos Rednec's ameriacanos está retratada no livro e grande parte da história decorre no cenário das montanhas, entre o seu povo, e evidenciando a sua cultura, modo de vida, rudeza, mas também, a generosidade e espírito de entre ajuda para com os seus.  É uma história que fala de perdas, grandes perdas, mas também - e como se quer num romance bem escrito - de amor, perdão, evitabilidade e resiliencia. Como sempre a autora é eximia a criar personagens - muito reais - que nos fazem acreditar na espécie humana e no que temos de bom. Não é um livro que eu dê cinco estrelas, porque, a forma como foi escrito, leva demasiado tempo a desenrolar a trama principal, mas recomendo sem duvida para quem gosta de livros que falam de pessoas reais.



Os Apalaches são uma cordilheira da América do Norte estendendo-se da Terra Nova e Labrador, no Canadá, ao estado de Alabama, no sudeste dos Estados Unidos, apesar de a sua parte mais setentrional acabar na península de Gaspé, do Quebec.

A cadeia é dividida em uma série de picos, com as montanhas tendo uma altitude média de aproximadamente 900 m. O ponto culminante é o Monte Mitchell, com 2040 m de altitude, sendo também o ponto mais elevado dos Estados Unidos a leste do rio Mississippi, e de todo o leste da América do Norte. As Montanhas Verdes fazem parte desta cordilheira.


Redneck é o termo utilizado nos Estados Unidos da América e Canadá para nomear o estereótipo de um homem branco que mora no interior do país, tem poucos rendimentos e é de origem humilde e tradicionalista. A origem do nome deve-se ao fato de que pelo trabalho constante dos trabalhadores rurais em exposição ao sol ficarem com seus pescoços avermelhados (do inglês red neck, "pescoço vermelho"). É usualmente utilizado nos dias atuais para rotular de maneira pejorativa os brancos sulistas conservadores. O termo também é usado amplamente para depreciar a classe trabalhadora e os brancos rurais que são percebidos pelos progressistas urbanos como não liberais o bastante. Ao mesmo tempo, alguns sulistas brancos recuperaram a palavra, se autoidentificando-se por meio dela e usando-a com orgulho. Costuma ser traduzido para o português no Brasil pelo termo "caipira" e em Portugal por "saloio"
(Fonte Wikipédia)