domingo, 29 de abril de 2018

A minha experiência com a Babelcube

imagem retirada da internet


Descobri a Babelcube num anuncio no Facebook há cerca de dois anos. Como todos os autores independentes, achei fantástica a oportunidade de poder traduzir os meus livros para outras línguas. Inscrevi-me no site, coloquei lá três dos meus livros e esperei que algum tradutor se mostrasse interessado. Demorou bastante tempo até que um dia fui contactada - quase de imediato - por vários tradutores que me mandavam um excerto dos livros traduzido para que eu aprovasse ou rejeitasse as traduções. 
Não domino bem nenhuma língua estrangeira, embora me desenrasque em inglês, espanhol, italiano e francês.  Como já tinha lido muitas criticas acerca das traduções deste site, tomei alguma cautela e pedi a amigos que dominam bem o inglês e o espanhol, para me avaliarem as traduções. 
E começaram os problemas. Tive que recusar a maioria. No entanto um dos meus livros "Jardins de Luar" foi traduzido para espanhol ( da Argentina) e a tradução pareceu-me muito boa, sendo essa também a opinião de um amigo que a avaliou. Até aqui tudo bem, mas, depois do livro traduzido, havia que submetê-lo na plataforma para que a Babelcube o disponibilizasse para os seus parceiros. 
Começaram de novo os problemas. 
Como era a primeira vez que colocava um livro traduzido na plataforma, não o consegui fazer e pensei que o erro era meu. Mandei email para a Babelcube e informaram-me que o tradutor tinha que validar a tradução. Entrei em contacto com o tradutor - sempre disponível e cordial- e ele disse-me que a Babelcube o tinha informado que o processo estava concluído da parte dele, desde que o acordo fora assinado. Depois de email para cá e para lá, mensagens com o tradutor, o problema persistia e era da plataforma, sendo impossível de resolver pela minha parte, ou do tradutor. E confesso que a plataforma não fez qualquer esforço para resolver o problema, que neste caso era de código. 
 Propus ao tradutor iniciar o processo de novo e submeter o livro outra vez - não havia outra forma - , mas creio que ele se cansou de tanta confusão, até porque as pessoas tem mais que fazer, e desistiu de me responder. Aguardei meses na esperança de resolver o problema, e depois de tudo tentar, recusei a tradução, ficando muito triste com a experiência, mas com um livro traduzido.  

Há uns meses outro tradutor, quis traduzir outro livro e aceitei. Prazos cumpridos, desta vez foi mais fácil concluir o processo, no entanto, quando o fiz, tinha consciência que a tradução estava muito má. Um amigo, professor de inglês fez uma leitura transversal e disse-me que não publicasse. Para testar a "seriedade" da plataforma, submeti o livro, e esperei. Ontem recebi um email da Babelcube a informar-me que o livro tinha sido recusado pela Barnes&Noble, Kobo e iTunes, por falta de qualidade da tradução. Não me surpreendeu e fiquei aliviada. Não queria colocar no mercado uma tradução má e até já tinha pensado submeter o livro em inglês para revisão e aprimoramento da tradução. 
Mas caros leitores o pesadelo não acabou. Hoje ao visitar a minha página de autor na amazon, dei com o livro publicado pela Babelcube. Estou furiosa, mas não posso fazer nada, a não ser esperar que a amazon suspenda o livro por má qualidade, no entanto, isso só acontecerá quando algum leitor se queixar da qualidade da tradução. 

Conclusão: acredito que existam experiências boas com esta plataforma - o conceito é bem pensado- mas nada nos garante a qualidade das traduções e, até agora despendi tempo e muita paciência a tentar colocar no mercado algo que não tem qualidade. Não desisto do site ainda, mas futuramente só aceito tradutores nativos da língua como o tradutor que traduziu Jardins de Luar.  Creio que a Babelcube deveria ser mais criteriosa com as traduções, uma vez que no contrato especifica que se reserva o direito que não publicar quando a qualidade for duvidosa. 

E esta é a minha experiência com a Babelcube. Qual é a vossa? Alguém já publicou um livro traduzido por este site, e que queira partilha aqui?

domingo, 8 de abril de 2018

Novidade! A FILHA DO MERCADOR DE SEDA ( Dinah Jefferies)


Uma mulher entre duas culturas, um amor contra todas as probabilidades.
Indochina Francesa, 1952. Nicole Duval tem 18 anos, sangue vietnamita e francês e vive na sombra da sua irmã Sylvie desde a morte da mãe. Daí que a irmã tenha ficado responsável pela gestão do negócio de sedas do pai, e Nicole com a pequena loja de tecidos da família, situada no quarteirão vietnamita de Hanói — uma área a fervilhar com militantes rebeldes que se opõem ao domínio francês.

Convivendo cada vez mais com o povo vietnamita, Nicole desperta para a corrupção e violência do colonialismo. E o seu mundo acaba por desabar ao saber do chocante envolvimento da sua família nas maquinações coloniais.
Num país rasgado pelos contrastes, Nicole conhece Tran, um rebelde vietnamita que a ajuda a escapar aos seus problemas; mas é por Mark, um charmoso empresário americano, que ela se apaixona. Os dois homens são de mundos opostos e Nicole sente-se dividida. Chegará o momento em que ela terá de fazer uma escolha, mas em quem poderá ela confiar quando ninguém é o que parece?

Um romance sobre autodescoberta, rivalidade entre irmãs e um amor que desafia as convenções.

A AUTORA


Dinah Jefferies nasceu na Malásia e mudou-se para Inglaterra com 9 anos.
Estudou na Birmingham School of Art e, mais tarde, na Ulster University, onde se formou em Literatura Inglesa.
Autora bestseller do Sunday Times, colabora com alguns jornais, entre eles o The Guardian.
Depois de ter vivido em Itália e Espanha, regressou a Inglaterra, onde vive com o marido e o seu cão, e passa os dias a escrever e a desfrutar dos tempos livres com os netos.
O seu livro anterior, A Mulher do Plantador de Chá, foi bestseller do Sunday Times e selecionado para o Richard and Judy Bookclub, e está publicado na Topseller