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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O que ela deixou para trás - Ellen Marie Wiseman

Sinopse

Há dez anos, a mãe de Izzy Stone disparou sobre o seu pai enquanto este dormia. Arrasada pela insanidade da mãe, a jovem recusa-se a visitá-la na prisão. Para a ocupar, os seus pais de acolhimento inscreveram-na como voluntária num asilo público. Ali, no meio de pilhas de pertences sem dono, Izzy descobre um molho de cartas por abrir, um jornal antigo e uma janela improvável para o seu passado.

Clara Cartwright, com 18 anos em 1929, está encurralada entre os seus pais super protectores e o amor por um italiano. Irado por Clara recusar um casamento arranjado para ela, o pai coloca-a num lar sofisticado para pessoas nervosas. Mas, quando a sua fortuna se perde com o crash de 1929, não consegue suportar os custos do lar e Clara é enviada para um asilo público.

A história de Clara mergulha Izzy num passado cheio de enigmas. Se Clara, na verdade, nunca foi doente mental, poderia explicar-se de outra forma o crime da sua mãe? Completar as peças deste puzzle do passado conduz Izzy à reflexão sobre a sua própria vida e a questionar-se sobre tudo o que pensava saber e acreditar.


A autora

Ellen Marie Wiseman descobriu o seu amor pela leitura e pela escrita enquanto dava aulas a alunos de primeiro ano ainda em Nova Iorque.

O seu livro de estreia The Plum Tree — uma história no contexto da Segunda Guerra Mundial em que uma alemã tenta salvar o amor da sua vida, um homem judeu — foi publicado em Janeiro de 2013. Tem vindo a atrair cada vez mais editores internacionais, sobretudo com o segundo romance

O Que Ela Deixou Para Trás de Janeiro 2014. Por este livro recebeu distinções de cinco estrelas do New York Journal of Books, RT Book Review e foi Escolha do Mês de Janeiro para RT Book Review Magazine. Mora em Lake Ontário com o marido e dedica os seus tempos livres aos netos, culinária, jardinagem e aos seus cães.

Opinião

O livro é uma agradável surpresa, embora o assunto seja à volta do sofrimento humano. A autora retrata bem os hospícios da época e a forma barbara como as pessoas eram internadas sem o seu consentimento. Através do cruzamento de duas histórias de vida - Clara e Izzy - em épocas diferentes, a autora mostra o paralelismo entre os dramas humanos em duas épocas tão diferentes. A capacidade de resiliência das personagens é uma lição de vida e coragem. Recomendo a leitura desta obra obrigatória para quem tiver interesse em conhecer a veracidade das instituições mentais do século XX.