sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Desafio aos leitores do blog

Estou a escrever um novo livro cuja acção se passa nesta bonita vila medieval francesa ( Oloron Sainte Marie- imagem em cima) e que ainda não tem título. Desafio-vos a deixarem sugestões de titulos na caixa de comentários ou através das redes sociais.

Aqui fica a sinopse do livro para terem uma idéia da história.

Sinopse
Sul de França,1995
Marianne tem sete anos e diariamente faz um esforço para sobreviver e cumprir todas as tarefas que a mãe lhe destina. Vítima de negligência por parte desta, apenas conhece o afecto do pai que morre quando ela tinha apenas dezasseis anos. 
Com ajuda do serviço social que obriga a mãe a mantê-la na escola- estuda até à escola básica e mais tarde consegue ir para a escola profissional de hotelaria: estuda de dia e trabalha de noite.  
 Prisioneira da sua própria beleza é alvo do desejo dos homens e acaba por se envolver com clientes do bar onde trabalha vivendo uma vida dupla da qual apenas um dos irmãos tem conhecimento e faz chantagem com ela: dinheiro a troco de silêncio.
Já adulta a mãe volta a maltratá-la uma última vez e Marianne resolve tomar as rédeas da sua vida. Parte sem avisar para longe na região da Aquitânia onde encontra solidariedade por parte dos moradores da pequena vila medieval onde se instala. Conhece Thierry Morin, calmo, atraente e apaixonado por ela e a sua vida toma finalmente um rumo.
E quando os seus sonhos estão prestes a realizar-se um segredo não revelado e uma doença inesperada mudam tudo…para sempre.


Desafio aos leitores do blog

Estou a escrever um novo livro cuja acção se passa nesta bonita vila medieval francesa ( Oloron Sainte Marie- imagem em cima) e que ainda não tem título. Desafio-vos a deixarem sugestões de titulos na caixa de comentários ou através das redes sociais.

Aqui fica a sinopse do livro para terem uma idéia da história.

Sinopse
Sul de França,1995
Marianne tem sete anos e diariamente faz um esforço para sobreviver e cumprir todas as tarefas que a mãe lhe destina. Vítima de negligência por parte desta, apenas conhece o afecto do pai que morre quando ela tinha apenas dezasseis anos. 
Com ajuda do serviço social que obriga a mãe a mantê-la na escola- estuda até à escola básica e mais tarde consegue ir para a escola profissional de hotelaria: estuda de dia e trabalha de noite.  
 Prisioneira da sua própria beleza é alvo do desejo dos homens e acaba por se envolver com clientes do bar onde trabalha vivendo uma vida dupla da qual apenas um dos irmãos tem conhecimento e faz chantagem com ela: dinheiro a troco de silêncio.
Já adulta a mãe volta a maltratá-la uma última vez e Marianne resolve tomar as rédeas da sua vida. Parte sem avisar para longe na região da Aquitânia onde encontra solidariedade por parte dos moradores da pequena vila medieval onde se instala. Conhece Thierry Morin, calmo, atraente e apaixonado por ela e a sua vida toma finalmente um rumo.
E quando os seus sonhos estão prestes a realizar-se um segredo não revelado e uma doença inesperada mudam tudo…para sempre.


quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Escrita criativa - O título.

O título é o cartão-de-visita do livro. Fala por ele para o bem e para o mal. Quem vai a uma livraria muitas vezes comprar um romance porque o título lhe chama a atenção. Escritores e editoras prestam imensa atenção ao título do livro.

Qual o segredo de um bom título?

Os títulos devem ser simples e ficarem no ouvido. A escritora inglesa Lesley Pearse que vende milhares de romances em todo o mundo escolhe títulos bem simples mas que suscitam curiosidade. Estou-me a lembrar do primeiro livro que li da autora (talvez o melhor) desconhecida para mim até então. Foi o título “ Segue o coração, não olhes para trás” que me fez agarrar no livro. Ou, do ultimo livro de Pedro Chagas Freitas, um romance ternurento “ Prometo Falhar”.

Outros livros, para além do título acrescentam palavras-chave que suscitam a curiosidade do leitor como Ruta Sepetys fez no seu romance que foi «melhor livro do mês» na amazon “ Sonhos de Papel” e a seguir diz «quem diz que só se vive uma vez nunca leu um livro».

Ou outro exemplo mais dentro do «hot» um livro que a escritora brasileira Mila Wander está a postar no Wattpad cujo titulo é “ O safado do 105” e que já tem mais de 200 mil leituras. Este título breve, prende a atenção, aguça a curiosidade e fica na mente.

No meu romance “Gabrielle”, uma saga familiar que fala de incesto e que atravessa quatro gerações, fiz uma lista e estava indecisa entre “ Sombras negras do passado” e o título que acabei por escolher. Porque é que escolhi um e não outro? Gabrielle foi o nome que dei à protagonista, achei simples e curioso e o outro demasiado pesado para um tema deste género.

Tem uma história para contar ou pretende escrever um romance? Então faça uma lista e peça ajuda a amigos e familiares. Veja se é adequado ao tema, se é original (nada é original todos nos baseamos naquilo que conhecemos) ou se já existe esse nome no mercado.
Para finalizar, digo-vos que um titulo muitas vezes também serve se inspiração ao escritor e a partir dai constrói o romance.
Boa sorte.


Escrita criativa - O título.

O título é o cartão-de-visita do livro. Fala por ele para o bem e para o mal. Quem vai a uma livraria muitas vezes comprar um romance porque o título lhe chama a atenção. Escritores e editoras prestam imensa atenção ao título do livro.

Qual o segredo de um bom título?

Os títulos devem ser simples e ficarem no ouvido. A escritora inglesa Lesley Pearse que vende milhares de romances em todo o mundo escolhe títulos bem simples mas que suscitam curiosidade. Estou-me a lembrar do primeiro livro que li da autora (talvez o melhor) desconhecida para mim até então. Foi o título “ Segue o coração, não olhes para trás” que me fez agarrar no livro. Ou, do ultimo livro de Pedro Chagas Freitas, um romance ternurento “ Prometo Falhar”.

Outros livros, para além do título acrescentam palavras-chave que suscitam a curiosidade do leitor como Ruta Sepetys fez no seu romance que foi «melhor livro do mês» na amazon “ Sonhos de Papel” e a seguir diz «quem diz que só se vive uma vez nunca leu um livro».

Ou outro exemplo mais dentro do «hot» um livro que a escritora brasileira Mila Wander está a postar no Wattpad cujo titulo é “ O safado do 105” e que já tem mais de 200 mil leituras. Este título breve, prende a atenção, aguça a curiosidade e fica na mente.

No meu romance “Gabrielle”, uma saga familiar que fala de incesto e que atravessa quatro gerações, fiz uma lista e estava indecisa entre “ Sombras negras do passado” e o título que acabei por escolher. Porque é que escolhi um e não outro? Gabrielle foi o nome que dei à protagonista, achei simples e curioso e o outro demasiado pesado para um tema deste género.

Tem uma história para contar ou pretende escrever um romance? Então faça uma lista e peça ajuda a amigos e familiares. Veja se é adequado ao tema, se é original (nada é original todos nos baseamos naquilo que conhecemos) ou se já existe esse nome no mercado.
Para finalizar, digo-vos que um titulo muitas vezes também serve se inspiração ao escritor e a partir dai constrói o romance.
Boa sorte.


domingo, 17 de agosto de 2014

Começar a escrever. O que devo fazer?

Imagem retirada da internet

O que para muitos pode ser simples, basta ter uma ideia e começam a desenvolve-la, para outros é uma complicação e não passam dai. A insegurança e o medo do julgamento dos outros faz que adiem o momento ou nunca achem o texto suficientemente bom. A vida do escritor é escrever. Mão à obra e força nos dedos, como dizia um dos meus professores de escrita criativa.

Têm uma ideia? Quer escrever um romance ou um conto?

Vamos por partes. Primeiro tem que esquematizar a história, ou seja parti-la por momentos. Comece por escrever algo mais simples, um conto pequeno ou um romance mais curto. Em ambos os géneros convém fazer um esquema do desenrolar da acção, é muito orientador, evita falhas e permite consultar sempre que precisar.

1 – Exposição do tema, cenário e personagens principais.
2 – Conflito
3- Crescente da acção
4- Clímax do conflito
5- Resolução em decrescendo
 6- Resolução/fim

 Construa uma tabela com as personagens (nomes),características físicas e psicológicas, tempo da acção, local , graus de parentesco, interacções e pontos chaves dos capítulos entre outros aspectos. 

Esquematize o primeiro capítulo ou o prólogo, conforme se sinta mais confortável. Pessoalmente, gosto de começar os livros com o prólogo, dando um ideia da história numa época mais anterior. Não há regras, é uma questão de estilo pessoal.
Primeiro:
Não pense muito. Lance para o computador as palavras e depois de escrever algumas páginas veja como ficaram as ideias que queria expressar. Deixe fluir a torrente de palavras sem se preocupar muito com pontuação e construção frásica.
Segundo:
Veja se o texto está de acordo com as regras da gramática e aprimore o texto ao nível da ideias podendo acrescentar, modificar o que quiser. Todos os escritores fazem isso, mesmo os famosos.
Terceiro:
Faça uma revisão exaustiva sobre o texto passado algum tempo de tê-lo escrito. Vai ficar surpreendido com a quantidade de palavras desnecessárias e erros de pontuação que vai encontrar. Não se preocupe, quem escreve regularmente também o faz , ou então tem um editor que ajuda, mas isso é já numa fase de estrelato.
Mãos à obra!  



Começar a escrever. O que devo fazer?

Imagem retirada da internet

O que para muitos pode ser simples, basta ter uma ideia e começam a desenvolve-la, para outros é uma complicação e não passam dai. A insegurança e o medo do julgamento dos outros faz que adiem o momento ou nunca achem o texto suficientemente bom. A vida do escritor é escrever. Mão à obra e força nos dedos, como dizia um dos meus professores de escrita criativa.

Têm uma ideia? Quer escrever um romance ou um conto?

Vamos por partes. Primeiro tem que esquematizar a história, ou seja parti-la por momentos. Comece por escrever algo mais simples, um conto pequeno ou um romance mais curto. Em ambos os géneros convém fazer um esquema do desenrolar da acção, é muito orientador, evita falhas e permite consultar sempre que precisar.

1 – Exposição do tema, cenário e personagens principais.
2 – Conflito
3- Crescente da acção
4- Clímax do conflito
5- Resolução em decrescendo
 6- Resolução/fim

 Construa uma tabela com as personagens (nomes),características físicas e psicológicas, tempo da acção, local , graus de parentesco, interacções e pontos chaves dos capítulos entre outros aspectos. 

Esquematize o primeiro capítulo ou o prólogo, conforme se sinta mais confortável. Pessoalmente, gosto de começar os livros com o prólogo, dando um ideia da história numa época mais anterior. Não há regras, é uma questão de estilo pessoal.
Primeiro:
Não pense muito. Lance para o computador as palavras e depois de escrever algumas páginas veja como ficaram as ideias que queria expressar. Deixe fluir a torrente de palavras sem se preocupar muito com pontuação e construção frásica.
Segundo:
Veja se o texto está de acordo com as regras da gramática e aprimore o texto ao nível da ideias podendo acrescentar, modificar o que quiser. Todos os escritores fazem isso, mesmo os famosos.
Terceiro:
Faça uma revisão exaustiva sobre o texto passado algum tempo de tê-lo escrito. Vai ficar surpreendido com a quantidade de palavras desnecessárias e erros de pontuação que vai encontrar. Não se preocupe, quem escreve regularmente também o faz , ou então tem um editor que ajuda, mas isso é já numa fase de estrelato.
Mãos à obra!  



quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Tenho histórias para contar e não sei como pô-las no papel. O que devo fazer?

Em primeiro lugar saber qual é o tema da história que vai contar. Depois do tema definido, deve pensar se tem ferramentas adequadas para dar vida à sua história.
O ideal seria fazer um curso de escrita criativa e hoje em dia não é difícil faze-lo mesmo que seja online. Em Portugal há escritores consagrados a darem cursos quer na internet quer presencialmente. Aconselho-vos a procurarem o nome de Pedro Chagas Freitas ou João Tordo, dois escritores com um nível de excelência na escrita e que dão cursos online para quem não tem tempo de assistir a aulas. Se tiver tempo inscreva-se num ou em vários ( um de cada vez)é bem mais divertido pela partilha que se estabelece entre os alunos e professores. Em Lisboa existem sempre cursos de escrita criativa dados por professores universitários a decorrerem, façam uma boa pesquisa e decerto encontram.
Quanto custa um curso deste género? Algumas centenas de euros (300/400 ou mais) por cada um, quer sejam online ou presenciais.
No entanto, por mais que estude escrita criativa se não tiver «queda para a coisa», não adianta. Não desanime. Comece por ler muitos livros e de todos os géneros porque todos os escritores são também leitores. Observando a forma como outros escrevem serve para definir o seu estilo pessoal e saber em que género literário se sente mais à vontade.
Mas comece por fazer uma auto-avaliação. Já escreveu alguma coisa? Artigos científicos, pequenos contos, romances que ficaram na gaveta ou está mesmo a começar?
Para se avaliar pegue em algo que já tenha escrito e veja:
A forma como usa a pontuação.
A construção frásica.
Os erros ortográficos
As figuras de estilo
Facilidade ou não em usar as palavras
As ideias e o seu desenvolvimento e por último o seu estilo pessoal.
A partir de agora este blog vai servir também para ajudar os autores independentes (aqueles que não conseguem publicar nas editoras convencionais) a desenvolverem as suas capacidades e a não terem medo de apostar na escrita, quem sabe tem um talento escondido.
Boa sorte.
«O saber é para partilhar, caso contrário não serve a humanidade.»

Autor desconhecido

Tenho histórias para contar e não sei como pô-las no papel. O que devo fazer?

Em primeiro lugar saber qual é o tema da história que vai contar. Depois do tema definido, deve pensar se tem ferramentas adequadas para dar vida à sua história.
O ideal seria fazer um curso de escrita criativa e hoje em dia não é difícil faze-lo mesmo que seja online. Em Portugal há escritores consagrados a darem cursos quer na internet quer presencialmente. Aconselho-vos a procurarem o nome de Pedro Chagas Freitas ou João Tordo, dois escritores com um nível de excelência na escrita e que dão cursos online para quem não tem tempo de assistir a aulas. Se tiver tempo inscreva-se num ou em vários ( um de cada vez)é bem mais divertido pela partilha que se estabelece entre os alunos e professores. Em Lisboa existem sempre cursos de escrita criativa dados por professores universitários a decorrerem, façam uma boa pesquisa e decerto encontram.
Quanto custa um curso deste género? Algumas centenas de euros (300/400 ou mais) por cada um, quer sejam online ou presenciais.
No entanto, por mais que estude escrita criativa se não tiver «queda para a coisa», não adianta. Não desanime. Comece por ler muitos livros e de todos os géneros porque todos os escritores são também leitores. Observando a forma como outros escrevem serve para definir o seu estilo pessoal e saber em que género literário se sente mais à vontade.
Mas comece por fazer uma auto-avaliação. Já escreveu alguma coisa? Artigos científicos, pequenos contos, romances que ficaram na gaveta ou está mesmo a começar?
Para se avaliar pegue em algo que já tenha escrito e veja:
A forma como usa a pontuação.
A construção frásica.
Os erros ortográficos
As figuras de estilo
Facilidade ou não em usar as palavras
As ideias e o seu desenvolvimento e por último o seu estilo pessoal.
A partir de agora este blog vai servir também para ajudar os autores independentes (aqueles que não conseguem publicar nas editoras convencionais) a desenvolverem as suas capacidades e a não terem medo de apostar na escrita, quem sabe tem um talento escondido.
Boa sorte.
«O saber é para partilhar, caso contrário não serve a humanidade.»

Autor desconhecido