terça-feira, 17 de janeiro de 2017

A Rapariga no comboio


Quem me conhece sabe que ADORO um bom thriller e este livro é sem dúvida um dos melhores que li nos últimos tempos. Nunca leio os livros quando estão no TOP  - manias minhas -  mas este está há tanto tempo que não fazia sentido esperar mais tempo.  E, como se não bastasse vi o filme logo de seguida, outra coisa que normalmente não faço porque fico sempre desiludida com o filme. Pois não fiquei. Livro e filme são excelentes, para quem gosta do género. 


Sinopse
Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia...
Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.

A AUTORA
Foi jornalista na área financeira durante quinze anos, antes de se dedicar inteiramente à escrita de ficção. Nascida e criada no Zimbabué, mudou-se para Londres em 1989, onde vive atualmente. A Rapariga no Comboio é a sua primeira obra, que imediatamente se tornou um verdadeiro fenómeno mundial, com mais de 2 milhões de livros vendidos em apenas 3 meses e já em processo de adaptação ao cinema pelos estúdios Dreamworks.

Entrevista da autora ao jornal Diário de Noticias. 


OPINIÃO
Um livro de fácil leitura e com um encadeamento tão alucinante que é impossível parar de ler. Recomendo. 
Avaliado por mim em 5***** no GoodReads. 


domingo, 15 de janeiro de 2017

Em destaque - Lembras-te de mim? - Judith McNaught

SINOPSE
É a contragosto que Diana Foster se encontra num extravagante baile de caridade, rodeada pela fina-flor do Texas. O noivo acabou de a deixar, trocando-a por uma herdeira italiana, e a jovem anseia apenas por um pouco de privacidade. Mas está em jogo a sua carreira e o bom nome da família. Como gestora da empresa familiar, Diana tem uma imagem a manter. E a fasquia não podia estar mais alta pois ela é editora da revista Beautiful Living, uma publicação de referência no que toca à tranquilidade doméstica.


Quando o bilionário Cole Harrison se aproxima dela com dois flûtes e uma garrafa de champanhe, Diana é apanhada de surpresa, pois reconhece nele o moço de cavalariça que desapareceu da sua vida vinte anos antes. E, fazendo jus à sua reputação de magnata, Cole tem uma proposta para ela: um casamento de conveniência, pois arrisca-se a perder uma fortuna se não se casar em breve. Diana dificilmente imaginaria nessa noite que iria reencontrar Cole, muito menos sucumbir ao esquema elaborado dele, para não falar no perigo de ceder a uma paixão avassaladora...

A AUTORA
Judith McNaught nasceu nos Estados Unidos. Antes de se dedicar inteiramente à escrita, teve uma carreira profissional muito diversificada, tendo sido a primeira mulher a trabalhar como produtora executiva na rádio da CBS. Atualmente, a sua obra é publicada um pouco por todo o mundo e já vendeu mais de 30 milhões de exemplares. Vive em Houston, Estados Unidos.






OPINIÃO
Li todos os livros da autora publicados em Portugal e fiquei fã da escrita fluída e simples - detesto textos rebuscados só para impressionar o leitor - e, das suas histórias. No entanto, apesar de ser um bom livro, não me prendeu tanto quanto os outros da mesma autora até meio. A história é interessante e as personagens bem construídas como Judith já nos habituou, mas só a partir sensivelmente do meio a narrativa prossegue de uma forma mais dinâmica. Recomendo a leitura. Comparativamente às 5 estrelas que dei aos outros, só posso dar 4 a este. Foi avaliado por mim em 4 *** no Goodreads. 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

6 coisas que não deve fazer quando inicia um blog de escritor


Ter uma plataforma de autor bem montada e que torne visível o seu trabalho é fundamental para crescer enquanto escritor independente. No entanto, há pequenos – grandes – erros que todos cometemos quando queremos à força toda tornar visível o nosso trabalho e, um deles passa por pensar que só a troco de publicidade paga se consegue lá chegar. Comecei o meu primeiro blog sobre psicologia em 2007 e felizmente tem-me trazido muitos benefícios profissionais.
O Pérolas para a Alma passou por uma fase experimental com outros nomes e finalmente encontrou o seu lugar no nicho crescendo as visitas dia após dia e, atualmente é o blogue em que invisto mais. 
 Deixo-lhe aqui cinco sugestões de erros a evitar.

1 – Não escreva só para manter o blog com texto atualizado, escreva sobre temas que interessem aos leitores e, para isso faça pesquisa no google e nas redes sociais sobre os temas quentes no nicho em que publica.

2- Não crie um blog apenas com os seus livros, ofereça ao leitor outro tipo de informações úteis, mesmo sobre si e sobre o que pensa. Se não se sentir confortável com isso, faça criticas sobre livros de outros autores. Mas faça criticas construtivas, não existe nada pior para um leitor que um escritor que destrói outro. Os leitores confiam nos seus escritores e gostam que eles sejam boas pessoas.  

3 – Não queira fazer o blog todo de uma assentada. Vá construindo até chegar ao que pretende. Até os sites são construídos dessa forma. Não existem estruturas estáticas nesta área. Se não gosta de algo no seu blog talvez os seus leitores também não gostem.

4 – Não pense que vive bem sozinho. Na blogosfera precisamos uns dos outros. Visite e comente outros blogues que lhe interessem, é uma forma de divulgar o seu, mas não o faça apenas por interesse. Se puder faça parcerias e coloque links para os blogues que segue. Um dia vão retribuir e linkar o seu também.

5 – Não pague publicidade pensando que vai captar mais público para o seu blog. Tal prática é apenas um engano, pois só ficará com a carteira mais vazia. As únicas formas de captar público são através de ferramentas de SEO e, com o tempo. Convença-se que o seu blog vai estar algum tempo num patamar baixo com poucas visitas.  


6- Nunca abandone o blogue por muito tempo. Vai dar uma imagem de desleixo. 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Como começar a escrever um livro


Há quatro anos, pela altura do Ano Novo, comecei a escrever o meu primeiro livro. Essa história estava guardada dentro de mim há muito tempo e, apesar de saber que tinha que me libertar dela escrevendo-a, não sabia como começar. Foi então que comecei a estudar técnicas de escrita criativa ao mesmo tempo que começava a aventura de escrever Gabrielle, um livro com seiscentas páginas que depois dividi em Anna e Gabrielle e que mais tarde voltei a reescrever. Ainda acho que esse é o meu livro preferido e o melhor que já escrevi, quer pela história baseada em factos reais, quer pela emotividade que despertou em quem o leu. 

Como todos os escritores, sou uma leitora compulsiva, que devora livros de todos os géneros, desde policiais a romances históricos entre outros géneros.
Gosto de uma boa estória de vida com todas as vicissitudes da existência humana e entendo que o mundo é tudo menos cor-de-rosa, apesar de acreditar sempre que o bem e o amor prevalece na mente do ser humano, por isso gosto de construir personagens reais, daí que o romance seja o meu preferido. 
Não se esqueçam nunca que ninguém pode escrever uma boa história se não ler na medida do que escreve, ou seja, ler tanto quando escreve.

Depois de muito estudar sobre escrita criativa, achava sempre que sabia pouco e que tinha que aprender mais. É verdade estamos sempre a aprender. Mas só se aprende se ler outros autores e observar como escrevem, para, a partir daí, criar o seu estilo pessoal. Um escritor que esteja a iniciar a sua aventura neste mundo tão fascinante e difícil tem que ter em conta vários aspectos para iniciar o processo de escrever, ou arrisca-se a adiar eternamente a tarefa sob pena de nunca concretizar o sonho. Deixo-vos aqui alguns passos que fui seguindo e que me foram muito úteis. 

Passo 1: Pare de tentar aprender tudo e comece a escrever. Se não tomar essa decisão vai arrepender-se mais tarde. Não ligue a criticas que não sejam construtivas sob a sua falta de talento ou a forma como escreve. Como em tudo, quando mais praticar, mais aprimora a sua escrita. 

Passo 2: Sente-se ao computador e veja o que acontece. Deixe fluir as ideias sem grandes preocupações com a forma e a gramática, mais tarde emenda tudo, ao reescrever o livro. Foi assim que eu fiz. Parei de fazer cursos e de comprar livros sobre escrita criativa e meti mãos à obra.
Não se assuste com o resultado e não destrua o que escreve ao pensar que não tem jeito para a coisa. Seja o seu maior critico, mas saiba fazer a distinção entre criticar-se e destruir o seu trabalho. 

Etapa 3: Copie outra pessoa
Não está seguro do seu estilo – pois não! isso demora algum tempo-, então copie o estilo de outro escritor, sem culpas. Você só está a copiar o estilo, não a estória, portanto não é plágio. 

Etapa 4: Criar uma lista de tarefas
Crie um esquema da sua história cena a cena para lhe facilitar o seguimento da escrita. 
Reveja diariamente o que escreveu e veja se faz sentido, se quer dar esse rumo à história, e o que deve emendar, assim dará por erros ao nível do enredo, do tempo, dos espaços onde ocorre a história e até erros na construção das personagens. 

Etapa 5: Escreva todos os dias nem que seja por meia hora. Criar hábitos de escrita desenvolve a mente e a capacidade de escrever.