quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Como fazer as suas próprias capas com Canva


Hoje venho mostrar-vos a minha ferramenta preferida para fazer as capas dos livros. É gratuita, armazena todas as minha capas, pois funciona online e chama-se CANVA. Quem é autor (a) independente, sabe como é difícil fazer as capas dos livros, sobretudo se não dominar alguns programas de edição. A alternativa é pagar a um designer, mas poderá não ter dinheiro disponivel para o efeito, uma vez que um bom designer faz-se pagar bem, como é seu direito.  No meu caso, consigo trabalhar algumas coisas básicas com o photoshop, quando por exemplo preciso de juntar duas imagens e depois era um problema para efectuar o resto da capa, assim, faço o apload da imagem já trabalhada para o Canva e lá termino a capa. Junto o texto, molduras, icons se for o caso, e volto a levar para o photoshop para aumentar a pixelização. E pronto, depois é só carregar para a plataforma da amazon.  Durante algum tempo era o meu marido que fazia as capas, mas com o passar do tempo decidi aprender e foi aí que surgiu o Canva. Com este programa consigo fazer a capa por inteiro e encontrar as imagens, templates, formas, molduras, tudo o que preciso. Grande parte das imagens disponíveis no Canva são gratuitas, e depois tem uma série infinita que são pagas. É aí que o site tem o seu lucro, e acredito que a uma escala mundial, seja um lucro gigantesco. O programa é muito fácil e intuitivo de trabalhar. Vá lá e experimente.
Até outro post. Boas leituras e escritas. 

terça-feira, 23 de julho de 2019

NOVIDADE - "Uma Estrela na Noite de Kristin Hannah"

Kristin Hannah

SINOPSE

Tully Hart e Kate Mularkey eram amigas inseparáveis. Agora, anos mais tarde, Tully tenta lidar com a perda da sua melhor amiga e cumprir a promessa que lhe fez de apoiar os seus filhos - mas Tully desconhece o que é ser mãe, ter uma família e preocupar-se com os outros. Marah Ryan, a filha de Kate, anda tão perdida na sua dor como Tully. Dorothy Hart, a mãe de Tully, é uma mulher instável que abandonou a filha muitas vezes no passado, mas reaparece desesperada por uma oportunidade de ser boa mãe.

Uma tragédia irá unir estas três mulheres e colocá-las num momento da vida poderoso e de redenção. Todas elas estão desnorteadas e vão precisar umas das outras - e talvez de um milagre - para transformar as suas vidas...

A AUTORA



Kristin Hannah nasceu em 1960 no sul da Califórnia. Aos 8 anos a família mudou-se para Western Washington. Trabalhou em publicidade, licenciou-se em Direito e trabalhou alguns anos em advocacia, em Seattle. Quando a gravidez a obrigou a ficar de cama durante vários meses, Kristin retomou uns textos antigos que tinha escrita em parceria com a falecida mãe, que sempre dissera que ela seria escritora. O marido encorajou-a e assim que o filho nasceu, Kristin abandonou a anterior atividade profissional e dedicou-se à escrita a tempo inteiro. O primeiro êxito surgiu em 1990 e desde então que a sua profissão é escrever. A autora já publicou 19 romances. Ganhou prestigiados prémios como um "Rita Award" (Romance Writers of América) em 2004 com Between Sisters, e o National Reader's Choice. A sua obra está traduzida em várias línguas. Vive com o marido e filho na costa noroeste dos Estados Unidos.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Jogos Secretos - Paperback


O meu último livro, lançado em Junho passado, já está disponível em papel em todas as lojas da amazon e o ebook já tem uma avaliação de 5*****.

Sinopse 


À beira dos trinta, Cármen tinha duas paixões. As motas e o trabalho. Perde o trabalho sem perceber porquê e resolve pegar a sua mota e partir para o deserto em busca de paz e de respostas aos dilemas da vida, da sua vida. O problema começa quando o marido não a deixa viajar sozinha. Ao chegarem a Ouarzazate conhecem Jamal Du Sud, um berbere guia de excursões ao deserto que vem revolucionar a vida do casal. Nesse mesmo dia, chegam ao Riad de Ema Ventura, a amiga de Cármen, dois motards portugueses que criam um verdadeiro caos na vida de todos...e a partir dessa data ninguém é mais o mesmo... Venha conhecer mais um episódio da vida no deserto desta vez protagonizado, por Ema e Hamed (personagens do livro anterior) e Cármen, uma nova personagem que vem apimentar a vida em Oaurzazate.  O Jogos Secretos - à semelhança de O Homem do Deserto, é um thriller que mostra o ser humano no pior que ele possui. Enrosque-se no sofá, tome a sua bebida preferida e viaje até ao deserto.



segunda-feira, 15 de julho de 2019

Como sobreviver aos haters literários

Se você é escritor independente, ou mesmo que publique com a chancela de alguma editora convencional, já deve ter recebido criticas. Umas justas, outras menos justas, e algumas bem fundamentadas de quem leu de fato a sua obra. Essas são as criticas normais de quem leu e gostou ou não. 
 E criticas a destilarem ódio, daquelas que até mirram o ego mais forte? Sim. Bem vindo ao mundo da escrita. 
Se o mundo fosse perfeito - o mundo literário - os escritores só receberiam criticas justas, mesmo que o leitor não goste do seu livro. Mas não é. Então o que se deve fazer quando se recebe uma daquelas que além de mostrarem as falhas do livro - e até aí tudo bem- , se referem ao autor como se fosse a pior pessoa ao cimo da terra, que engana os leitores e o acusa de desonestidade intelectual?
E quando escrevem que os personagens são uma merda, mal construídos e que o livro não vale nada?
E quando encontram erros propositadamente mesmo quando você já pagou até uma revisão oficial?
Poderia ficar aqui a citar imensos exemplos que não acabaria. 
Até entrar neste mundo  da escrita independente, não fazia ideia que existiam pessoas a espalharem ódio em criticas como se estivessem a fazer um favor ao mundo. Pois bem, existem e muitas. Há uns anos, mandei traduzir o livro meu para inglês e publiquei-o na amazon. As primeiras duas criticas, nem sequer se referiam à história. Aliás, pelas observações, percebia-se que as pessoas não tinham lido, estavam apenas a destruir. Confesso que fiquei incomodada - posteriormente a amazon retirou aqueles dois comentários por os considerar abusivos - , e durante um tempo considerei não voltar a publicar. Entretanto fiz bastante pesquisa sobre o tema e descobri que existe uma espécie de críticos " Haters" ou espalhadores de ódio que infestam a amazon e até a própria GoodReads, tentando destruir o trabalho dos autores. Há até quem vá mais longe e diga que alguns são pagos para o fazerem. 

Como é que você descobre quem são esses haters?

Simples. Se avaliar uma série de comentário sobre um determinado livro, consegue perceber que um leitor não gostou de um livro e lhe deu duas ou uma estrelas, explica porquê não gostou, mas não denigre o livro, alguns inclusive têm o cuidado de explicar que o fato de terem classificado com duas estrelas, outro leitor pode classificar com quatro ou cinco, porque gostos não se discutem e são subjectivos. 

O que é que deve fazer quando se cruza com um destes críticos? 

Nada. Sim nada. Se considera o comentário abusivo, pode sempre denunciar a situação à amazon. Mas nem sempre os comentários são retirados, por isso o melhor é não fazer nada. Qualquer resposta que dê é motivo para destilarem mais ódio. Ter o azar de ter uma critica feita por um desse espalhadores de ódio, é o equivalente a encontrar-se com uma pessoa mal disposta no supermercado ou na rua. Causa ansiedade e faz a pessoa perguntar o que é que fez para merecer isso. Se você não tem culpa de uma pessoa de mal com a vida esbarrar em si e a agraciar com meia dúzia de insultos, também não tem culpa que um qualquer escritor frustrado - daqueles muito invejosos - esbarre com o seu livro e tente destruir o livro e o autor.
Continue a escrever - seja qual for o seu género - e esqueça lá as criaturas a rebentar de ódio. Até porque a maioria dos leitores sabe bem distinguir um desses avaliadores.
Força nesses dedos e até ao próximo post.

terça-feira, 9 de julho de 2019

Diário de viagem 2


Olá de novo. Já estamos na Jordania há quatro dias mas queria deixar aqui algumas fotos - bem como algumas impressões-de Israel, Palestina e Egipto.
Uma das curiosidades de Jerusalem é depararmo-nos nas ruas com os judeus ortodoxos, vestidos com a roupa que os caracteriza, de preto, chapéu alto e barbas compridas e a lateral do cabelo aos caracóis. São figuras bastante estranhas para quem não está habituado. Digo estranhas, mas a palavra certa é curiosas. Jerusalem é por si só uma cidade muito curiosa. Alberga séculos de história e as mais diversas culturas. Até nos turistas esse fenómeno se observa. Foi o local que encontrei com mais diversidade étnica.
Gostei bastante de conhecer esta cidade, mas confesso que os israelitas não são simpáticos. Alguns são mesmo muito rudes mesmo. Enfim...compreende-se pela sua história.

Fizemos um passeio pelas principais atrações religiosas da cidade antiga, desde o Monte das Oliveiras, à Capela da Ascenção, à igreja onde está sepultada Maria, e depois subimos pelo Calvário percorrendo a Via Dolorosa, nos seus diversos estágios. Dolorosa de subir, porque o calor nesta época é infernal. A imagem acima é da Igreja do Santo Sepulcro e, esta imagem em concreto, é do túmulo onde supostamente está sepultado Jesus. Não entrei porque a fila era assustadora e confesso que não tenho muita paciência para estar de pé umas quantas horas. Esta igreja é lindissima e foi mandada construir pelo Imperador Constantino, no século quarto, quando se converteu ao cristianismo.


Outra curiosidade sobre Israel, sobretudo sobre Jerusalém, é a forte presença armada do exército e até de civis. Se primeiro se estranha, depois entranha, e passa a não provocar estranheza ou até receio. Estivemos num espetáculo de multimedia na cidade de David - uma reconstução de como tinha sido habitada ao longo dos séculos a cidade de Jerusálem - e havia muitos civis armados com metralhadoras à tiracolo sentados ao nosso lado. A paranóia da defesa e dos ataques está sempre presente.


Quando saimos de Portugal já levavamos a certeza que iriamos a Belém (Palestina), logo ali ao lado de Jerusalém, mas onde os Israelitas não vão para sua propria segurança. Então fomos para o bairro muçulmano em Jerusalém e de lá apanhamos um autocarro de carreira normal para a cidade de Belém. Se perguntarem se tivemos medo, a resposta é não. Tudo muito tranquilo e fiquei com boa opinião da Palestina. Povo simpático e confesso que simpatei com a causa deles. Ver os territórios Palestinos ocupados pelos israelitas não é nada simpático. Causa uma certa revolta. É um pouco como termos os vizinhos no nosso quintal a toda a hora. No território ocupado, vivem lá os palestinianos, mas quem controla as estradas, por exemplo, são os israelitas, pelo que foi normal, dentro da Palestina, numa autoestrada, estar o exército israelita a controlar quem entrava e saia. Aqui, no médio oriente, em qualquer dos países que visitamos, estarmos a ser barrados pela policia ou exército a qualquer hora. Habituamo-nos.
Em Belém o destino era a Igreja da Natividade, onde nasceu Jesus e cujo local - que foi uma gruta há dois mil anos, existe uma igreja desde o império bizantino. Actualmente é uma igreja ortodoxa. A imagem acima assinala o local onde nasceu Jesus. No sitio que o homem está a beijar existe uma estrela em prata. É costume beijar-se a estrela.


Imagem do mar morto, visto das ruinas de Massada. Uma fortaleza Judaica do povo zelote, que antes dos romanos invadirem a cidade, suicidaram-se para não serem massacrados. A fortaleza fica num promontório acessivel apenas por um lado e tem ainda algumas ruinas que vale a pena visitar. A vista é magnifica.


Esta imagem já é de Eilat, a sul de Israel e do outro lado está a Jordania e as suas montanhas áridas. A Jordania é um deserto escaldante. Eilat era Jordano e na guerra entre Israel e Jordania, nos anos sessenta, passou a ser territorio israelita. Não se podem nem ver. É um ódio que nós sentimos bem porque tivemos um episodio caricato quando atravessamos a fronteira para a Jordania. Vinhamos de uma semana passada no Egitpo, mesmo ali ao lado de Eilat, no mar Vermelho e esquecemo-nos que tinhamos comprado uma miniatura de uma menorá em Jerusalem. Um habito que temos quando viajamos é recolher icones ou miniaturas que representem as religiões, as quais gostamos de estudar. Ao passar pela máquina de raios X, o policia chamou-nos para perguntar o que era aquela figura. Nem me passava pela cabeça o que era. Resultado. Fomos barrados na fronteira, o meu marido, acompanhado por um guarda teve que deixar a menorá - um objecto de 7cmx2cm- no lado israelita e os nossos passaportes foram carimbados com essa indicação. Lá nos deixaram passar ao fim de quase uma hora, mas ainda passamos um mau bocado, com muitas perguntas, respostas bruscas e caras fechadas. Se um dia forem a Isarel e tiverem intenção de passar a fronteira em Eilat - ou noutro ponto de Israel para a Jordânia - nunca levem uma menorá. Para quem não sabe o que é uma menorá vejam AQUI. 


Esta imagem é do resort em Taba - pegado a Eilat - no Egipto. Muito bom para descansar das caminhadas que fizemos em Jerusalem. Ah, esqueci-me de vos dizer que alugamos carro em Jerusalém para percorrer os quase trezentos quilómetros de Jerusalém a Eilat. Alugamos sempre carro, se for possivel. Por vezes fica mais barato que viajar nos transportes publicos ou ir em excursões organizadas e é sem dúvida mais prático. Quanto ao resort em Taba, a escolha deveu-se ao facto de ser muito, mas muito barato. Uma semana para três adultos não chegou a quinhentos euros com tudo incluido.


Imagem da praia em Taba


Imagem do resort - do outro lado há um fogo em terras Jordanas.


Mergulho. Os homens da familia foram mergulhar no mar vermelho. Batismo de mergulho. Ficaram fãns e querem repetir. 


Depois de Taba, retornamos a Eilat, para atravessar a fronteira para a Jordania, como já vos tinha descrito. Encerrado o episódio com o obejto mais santo que os israelitas possuem - a menorá- alugamos outro carro já em Aqaba, Jordânia, e rumanos ao deserto em wadi Rum, o cenário do filme "Perdido em Marte", "Laurence da Arábia" e "Guerra das Estrelas".
Uma só palavra - assombroso. Que cenário magnifico.
Chegamos ao final da tarde, quando as cores das rochas são mais marcantes e fizemos um passeio por lá. Passeio numa carrinha onde se carrega o gado. Normal. Nem é para estranhar. Nos países arábes é assim.
Estrada para Wadi Rum


Wadi Rum


Desfiladeiro que outrora servia de passagem para a Arábia Saudita


Carrinhas que transportam os turistas - servem também para transportar as cabras e as ovelhas

Wadi Rum
Imagem de um acampamento das dezenas que existem pelo deserto

Pôr do Sol em Wadi Rum

Este deserto é de facto magnifico, sobretudo ao entardecer, porque ao nascer do sol, não tem metade do encanto. As cores são mais intensas no final do dia e o espetáculo de cor é único. 
Camelos, beduinos e uma paisagem de casas inacabadas são a porta de entrada neste espaço magnifico. Não me surpreende agora ser escolhido para filmagens. Se um dia puderem vão. Os preços são em conta, uma noite ficou por 50 euros - o quarto/tenda - com algum conforto, e casa de banho partilhada, mas muito asseada. Tem um senão. Os escorpiões durante a noite fazem algumas incursões por ali e o meu marido foi surpreendido por um numa situação bem caricata. Não aconteceu nada e creio que até o bicho se assustou bastante. Wadi Rum, é um local para chegar  a meio da tarde (16horas) ver o por do sol, jantar a refeição que os beduinos oferecem junto com a estadia, e partir de manhã cedo. O calor, durante o dia, nesta época é insuportavel. A noite bastante mais fresca, é um espetáculo unico com as estrelas. Nunca tinha visto as estrelas como aqui. Vê-se inclusive a poeira - ou galáxias, sei lá - sei que é lindo.  

Petra
De Wadi Rum, rumamos a Petra, mais a norte, a famosa cidade escondida nas rochas que ficam a sul da cidade de Wadi Musa. Outrora, cerca de 400 AC, os Nabateus criaram aqui uma cidade escondida, uma espécie de oásis no meio do deserto, porque à volta continua a ser deserto, como quase toda a Jordânia. Em Wadi Rum conhecmos duas viajantes espanholas que nos alertaram para o facto de Petra estar habitada por ciganos, que se instalaram ali, há mais de mil anos, aquando da fuga da India. Eles lá continuam, com o negócio de transportar os turistas através dos tres quilometros de desfiladeiro, com as carroças que veem na imagem, e a emprestarem ao local, uma pestilência com as fezes dos animais, bem como rúido e algumas situações que a mim me incomodaram imenso. Chicoteiam os cavalos quando estes ecorregam nas pedras e quase caem, na subida, com a carroça carregada de pessoas. De salientar que os cavalos fazem aquele percurso desde manhã até por volta das dezoito horas, com um calor infernal, e sob a ponta do chicote. Incomodou-me pronto! 
De resto, Petra é um show para os olhos e para os sentidos. Vale a pena visitar. Creio que o governo Jordano, tem um problema com os ciganos que ali habitam, segundo soube. Recusam-se a ir à escola, vivem literalmente dentro das ruinas e tem bancas com bugigangas para vender aos turistas durante todo o complexo que ainda é grande. Fizemos a visita durante uma tarde. Mas tem ruinas para ver durante um dia inteiro. O mais emblematico é o Tesouro, que aparece no filme "Salteadores da Arca Perdida de Indiana Jones" 



Saida do desfiladeiro onde se encontra o Tesouro

O Tesouro
Ciganos a transportarem turistas em camelos, dentro do complexo.

De Petra viajamos para Madaba, onde vistamos a igreja de S. João Batista - onde foi decapitado - e as rúinas de azulejos das igrejas do império bizantino. Madaba é um cidade suja, como muitas cidades árabes, e onde cristãos e muçulmanos vivem em harmonia. 
No outro dia e já em contagem decrescente desta viagem, visitamos o monte Nebo onde moisés avistou a terra Santa com a permissão de Deus, segundo a Biblia. Do monte Nebo avista-se o mar morto e em dias sem névoa das areias do deserto Jerusálem e a Palestina. 
Foram dezassete dias de algumas peripécias mas sobretudo de "encher de alma" com as pérolas da cultura de outros países e culturas, porque nem só de livros vive uma pessoa. 
Até outro post, já sobre livros de certeza. 

sábado, 29 de junho de 2019

Diário de Viagem 1


Cá estou eu a escrever-vos de Jerusálem. Este é o segundo dia na cidade e a impressão é assombrosa. Em primeiro lugar pela quantidade de pessoas que a visitam e, depois, pela diversidade cultural aqui encontrada. Sendo uma das cidades mais antigas do mundo, com ruínas que remontam a cinco mil anos atrás - como a cidade de David - a parte que mais me interessou até agora, foi sem dúvida aquilo que trás milhares de pessoas anualmente a este destino - percorrer os passos de Jesus Cristo.
Ontem visitamos a capela da Ascenção, o Monte das Oliveiras, a igreja das Nações ( onde é dita missa em qualquer lingua, desde que seja pedida antecipadamente), a igreja de Maria ( onde Maria está sepultada, a via Dolorosa ( por onde Jesus passou a caminho do calvário, e a Igreja do Santo Sepulcro, mandada contruir pelo imperador Constantino no século IV, quando se converteu ao cristianismo.
Ontem, já muito cansados da viagem de quase um dia ( viajar barato, saí um bocadinho do corpo, porque as escalas de low cost são fora de horas) ainda fomos ao Muro das Lamentações. Uma só palavra - IMPRESSIONANTE. A quantidade de pessoas a afluir ao muro para fazer os seus pedidos e deixar o papelinho escondido na parede é indescritivel. Fui educada na religião católica, não sou praticante, e considero-me agnóstica, mas confesso que a minha fé ( em algo superior e que não sei descrever) ficou reforçada. É impossivel vir a um local de peregrinação como este, e não ficar tocada pela fé.
Andar por aqui é muito seguro, apesar de encontrar-mos uma mistura étnica enorme na cidade, onde ódios de estimação entre judeus e muçulmanos se fazem sentir desde há séculos. Outra coisa que se estranha muito é haver muita gente armada, quer à civil, quer militar.
O calor por aqui é muito - 31 graus é quase insuportável, uma vez que a temperatura minima é alta - e a cidade é muito barulhenta, em parte devido ao tráfico. A cidade quase não dorme
Só para terminar por hoje, digo-vos que andar dentro das muralhas da cidade velha, é regressar a muitos séculos no passado e quase fazer papel de figurante num filme.
Estou deslumbrada por esta cidade! decidimos sair da cidade antes do Sabat ( o dia de descanso que equivale ao nosso sábado e domingo), porque a partir de sexta da parte da tarde de sexta, fecha tudo e inclusive não há transportes.
Cá vamos nós a caminho de Eilat, cidade israelita no sul, junto ao Mar Vermelho.
Até outro post.

sábado, 22 de junho de 2019

"Jogos Secretos" - Novidade!


Lídia Craveiro

Saiu o novo ebook em português do Brasil tal como eu havia prometido. Acredito que a maioria das minhas leitoras, ou leitores - homens também consomem romances embora não confessem -, são do Brasil e, resolvi fazer a experiência, uma vez que algumas das criticas referiam esse aspeto. Embora eu considere que ler em português de Portugal ou português do Brasil, não tenha grandes diferenças, apenas alguns dos termos são diferentes, é certo que pode causar alguma dissonância cognitiva. 

Sinopse

À beira dos trinta anos, Cármen tinha duas paixões. As motas e o trabalho. Perde o trabalho sem ela perceber o porquê e pega na sua mota e parte para o deserto em busca de paz. O problema começa quando o marido não a deixa viajar sozinha. Ao chegarem ao Riad da sua amiga Ema Ventura, conhecem Jamal Du Sud, um  guia de excursões ao deserto que vem revolucionar a vida do casal. Nesse mesmo dia, chegam ao Riad dois motards que criam um verdadeiro caos na vida de todos...e a partir desse dia ninguém é mais o mesmo.  
Venha conhecer mais um episódio da vida no deserto protagonizado desta vez, por Ema e Hamed (personagens do livro anterior) e Cármen, uma nova personagem que vem apimentar a vida em Ourzazate. 
O Jogos Secretos - à semelhança de O Homem no deserto, é um thriller que mostra o ser humano no pior que ele possui.
Enrosque-se no sofá, tome a sua bebida preferida e viaje até ao deserto. 


domingo, 16 de junho de 2019

A chegar à AMAZON - Jogos Secretos ( livro 2- série deserto)


Antes de partir em viagem para o Médio Oriente, de onde pretendo publicar pequenos apontamentos sobre a viagem, deixo-vos a novidade. Na época em que escrevi O HOMEM DO DESERTO, recebi alguns pedidos de continuar a história. Pois aqui está a capa revelada, e a noticia que o livro já está em revisão, portanto sairá em breve.  A grande novidade mesmo é que este segundo volume sairá em Português do Brasil. 
Até Jerusalém, de onde vos escreverei a partir de 24 de Junho. Até lá.  

sábado, 8 de junho de 2019

"O Jardim das Flores de Pedra" - NOVIDADE



Deborah Smith

SINOPSE
Para Darl Union, a vida em Burnt Stand, na Carolina do Norte, foi sempre uma estranha mistura de riqueza, privilégio e solidão. Criada pela avó, uma mulher tão fria e dura como a pedreira de mármore que é a herança da família, o amor é-lhe estranho até ao dia em que se apaixona perdidamente por Eli Wade, o filho de um canteiro.

Porém, o amor adolescente e puro cedo se vê comprometido por uma teia de mentiras e de morte: o pai de Eli é considerado o responsável pelo desaparecimento da tia-avó de Darl e, embora inocente, acaba por ser morto.

Mas agora, vinte e cinco anos depois, há segredos que podem literalmente vir à superfície – e Darl e Eli têm finalmente uma hipótese de enfrentar e resolver o passado.

A AUTORA
Deborah Smith é uma das autoras americanas mais lidas em todo o mundo: a sua obra já vendeu mais de três milhões de exemplares. Nomeada para diversos prémios importantes, como o RITA Award da Romance Writers of America e o Best Contemporary Fiction da Romance Reviews Today, foi distinguida com o Prémio de Carreira atribuído pela Romantic Times Magazine. No catálogo da Porto Editora figuram os seus romances A Doçura da ChuvaSegredos do PassadoO Café do AmorMilagre, Doces Silêncios e Regresso a Casa, que obtiveram assinalável êxito junto dos leitores portugueses.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Paraiso e Perfeito de Judith MacNaugt - Opinião

                                                                           



Estes são os dois últimos livros da autora, publicados em Portugal e em português.
 Importa dizer que os livros foram escritos no inicio dos anos noventa, quando as tecnologias ainda não tinham invadido a nossa vida e esse foi um pormenor estranho ao ler os livros. Quando alguém se dirigia ao telefone em vez de atender o telemóvel remetia-nos para o século passado. Na verdade é mesmo assim. 
Voltando aos livros, são livros muito envolventes mas na minha opinião o primeiro da série
( Segundas oportunidades), é de leitura compulsiva, tanto que o li numa semana. O segundo, nem por isso, embora seja uma história muito arrebatadora. Os livros passam das 700 páginas cada um, mas acreditem, não se dá pelo volume, tanta é a vontade de descobrir mais. 
O ambiente dos dois livros é muito bem conseguido quer nas descrições, quer na interacção dos personagens. Passa-se na  classe alta e da classe média onde a velha formula do rico/pobre resulta mais uma vez numa história de tirar o fôlego. Os personagens tem personalidades fortes e a arma que prevalece é sempre o amor.  O facto de a autora ter colocado os personagens principais do primeiro livro, no segundo, deu outro interesse e encanto ao livro. 
Não vou contar mais. Leiam e apreciem. 


quarta-feira, 22 de maio de 2019

#Confissões 1



Não se exaltem com o título pois não pretendo falar aqui de segredos. Segredos são segredos e esses pertencem aos confecionarios e aos consultórios dos psicoterapeutas e devem ficar lá.
Mas vamos ao que me trouxe aqui hoje. Há algum tempo que não publico nada e achei que devia passar por cá, não vão os leitores pensarem que desapareci. Brincadeira. Estou a terminar de ler o livro Perfeito de Judith MacNaugt e pretendo fazer a critica aos dois volumes da série (second chance) que por cá, em Portugal, foram traduzidos para Paraíso e Perfeito.
Mas hoje vou dar-vos duas novidades. A primeira é que estou a escrever os capítulos finais de JOGOS SECRETOS, da série (deserto), o primeiro livro foi O HOMEM DO DESERTO. Faltam apenas três capítulos e, a melhor novidade é que o ebook vai ser publicado em português do Brasil e português de Portugal.
A segunda novidade é que este ano Pérolas para a Alma vai andar por Israel, Palestina e Jordania durante três semanas e tenho intenção de escrever diário de viagem, assim tenha net disponivel. Se não tiver, prometo que deixo aqui a reportagem e as fotos, à semelhança do que fiz com a viagem ao egito.
Nem só de livros vive o ser humano, pois não? Pois não. Também vive de viagens. E, já sabem que depois da psicologia e dos livros, surgem as viagens.
Vou deixar a capa provisória de Jogos Secretos para que possam dar a vossa opinião. Será sempre bem vinda e até daqui a dias. Sejam felizes, que só existe uma vida, portanto, tudo o que vos causar dor, ponham de lado.  

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Laços de Amor, Laços de Dor - Lídia Craveiro (Novidade)



Sinopse
A felicidade nas relações amorosas pode ser interpretada de muitas maneiras, mas de modo geral espera-se que a felicidade seja um estado de satisfação, em que predominam afectos positivos (como alegria, prazer e conforto), e um conjunto de experiências e atitudes que levam ao crescimento pessoal e do casal. À partilha e construção de significados, à autenticidade da relação e a um projecto de vida comum. E quando não é assim? E quando sai tudo ao contrário do que se esperava?Saiba o que contribui para o resultado (feliz ou não) de uma relação amorosa. A autora, explica de uma forma simples e com exemplos de vinhetas clínicas todos os aspectos que levam ao sucesso ou fracasso de uma relação de casal na vida adulta. 

Desta vez trouxe-vos um dos meus livros sobre psicologia. Trata-se de um pequeno livro, onde de forma simples e acessível ao publico pouco familiarizado com o tema, explico a trama intrincada das relações amorosos, e as repetições que levam ao adoecer psíquico
Como sabem todos os meus livros estão disponíveis na amazon e podem encontrá-lo por lá em qualquer das suas lojas. 

Caros leitores, o ebook vai estar grátis na amazon de 14 a 19 de junho de 2019. Aproveitem!

quinta-feira, 9 de maio de 2019

"O Sacrifício de um Homem" de Sandra Brown - Novidade!




SINOPSE
Ella Baron é uma mulher só embora viva rodeada de pessoas. Cuida do seu filho Solly, de dez anos, com dedicação extrema. Com o país mergulhado numa recessão profunda, ela gere a sua pensão com a eficiência de um militar e a gentileza de uma aristocrata. Aconteça o que acontecer, não pode pôr em risco o seu sustento. Mas quando o reputado médico da vila lhe pede para aceitar um novo hóspede e apresenta David Rainwater, algo dentro dela se retrai.

David é atraente e gentil, mas não passa de um desconhecido. Perante a hesitação de Ella, o médico comete uma inconfidência: o seu novo hóspede não vai ficar por muito tempo pois está a morrer.
Os ventos da mudança sopram fortes e Ella sente que algo indizível está a avolumar-se no horizonte.

Ao ver-se envolvida numa sucessão de estranhos acontecimentos, esta extraordinária mulher rapidamente percebe que a vida tal como a conhece vai mudar para sempre. E é neste clima de medo e tensão que David se vai revelar um pilar de tranquilidade, altruísmo e retidão. E, aos poucos, Ella aprende a confiar no misterioso homem… até à noite mais quente e mais sangrenta desse verão, em que os limites de todos eles serão postos à prova.

Inspirado por uma história da família de Sandra Brown, O Sacrifício de um Homem decorre em 1934, em plena Grande Depressão, e é o livro mais pessoal da autora.

A AUTORA

Sandra Brown é uma das vozes mais proeminentes da ficção policial americana contemporânea. Entre os vários prémios com que tem vindo a ser galardoada ao longo da carreira, destacam-se o Romance Writers of America’s Lifetime Achievement Award, o Texas Medal of Arts Awards for Literature e o Thriller Master de 2008, a distinção máxima atribuída pela International Thriller Writer’s Association. Já foi presidente da reputada associação Mystery Writers of America. Nascida em Waco, no Texas, Sandra Brown trabalhou como modelo e em programas de televisão antes de se dedicar à escrita. Publicou o seu primeiro romance em 1981 e, desde então, já vendeu cerca de oitenta milhões de exemplares em todo o mundo, estando a sua obra traduzida em trinta e quatro idiomas. Vive com o marido em Arlington, no Texas.

domingo, 5 de maio de 2019

"Em Nome do Amor", de Lesley Pearse - Novidade

Lesley Pearse

Mais um livro de Lesley Pearse que chega a Portugal, traduzido para português. Já encomendei o meu, e não preciso dizer porquê. Todos sabem que esta é a minha autora favorita. Aqui vos deixo a sinopse e a esperança que este seja tão bom como os anteriores.


SINOPSE

Katy Speed tem 23 anos e o sonho de viver em Londres, longe da pequena cidade de Bexhill-On-Sea e do temperamento difícil da mãe.

Enquanto não consegue escapar, acompanha avidamente a vida de Gloria Reynolds, a simpática e glamorosa vizinha da frente. Para Katy, entediada com a pacatez do seu dia a dia, as estranhas movimentações na casa de Gloria são um alimento para a imaginação...

Quem serão as mulheres que a visitam ao sábado num carro preto? E porque é que por vezes vêm acompanhadas de crianças? O certo é que essas atividades suspeitas provocam algum desconforto na comunidade. Uma noite, porém, um incêndio devastador vai por fim a tudo isso… e também à vida de Gloria e da filha. Depressa se torna evidente que se tratou de fogo posto, uma notícia chocante para todos mas principalmente para Katy, pois o principal suspeito é o seu pai.

Ela sabe que ele é inocente.
E vai fazer tudo para o provar... nem que para isso tenha de arriscar a própria vida.

Romance de amor e história de coragem, Em Nome do Amor é uma incursão perturbante ao lado negro das relações humanas. No magnífico retrato de uma época já distante, a autora bestseller trata com profundidade e coragem temas tremendamente relevantes ainda nos dias de hoje.

quarta-feira, 1 de maio de 2019

A Filha do Mercador de Seda - Opinião


A leitura deste livro foi uma viagem fantástica pela antiga Indochina, hoje Vietname, com descrições fieis das paisagens rurais e urbanas, e pormenores tão intimistas que deram um sabor especial ao livro. 
Dinah Jefferies é uma apaixonada pelos países da Ásia e fez um grande trabalho de pesquisa, visitando inclusive o país. Li "A Esposa do Plantador de Chá" e adorei, e só me falta um desta coleção. Não o vou ler de imediato porque gosto de ir alternando com outros autores. Este é um livro que fala da história recente do Vietname, da guerra entre os Franceses e os Vietnamitas e sobre os mestiços, filhos de franceses e mulheres vietnamitas. 
Adorei as descrições das vivências dos revolucionários nas montanhas do norte e a paisagem circundante. As descolonizações nunca foram pacificas, assim como as colonizações, e o assunto principal do livro é a guerra do colonizador francês e dos resistentes à ocupação do seu país. Em princípios da década de cinquenta do século XX, estavam criadas as condições para que os resistentes vietnamitas, expulsassem  o colonizador que os tinha subjugado. Dinah situou a estória nessa época, na cidade de Hanoi, hoje Ho Chi Min, e misturou personagens e fatos históricos com sabedoria. 

Rio Perfume

 Nicole conhece Trân, um revolucionário vietnamita que a ajuda a escapar aos seus problemas e  a leva numa aventura pelo norte do país, aventura essa carregada de beleza natural e perigos que ela nem sabia existirem por lá. No norte Nicole vive com os rebeldes e testemunha toda a brutalidade que  desconhecia. Vacila e fica presa num conflito de lealdades. Ser leal aos franceses - afinal é meio francesa - ou ser fiel aos vietnamitas com quem se identificava mais. Mas Trân era um homem que vivia apenas para o partido e veio a revelar-se demasiado cruel. 
 Mas não era por Trân que o seu coração pulsava e um dia ela vê-se obrigada a fazer uma escolha e é nessa altura que fica surpreendida com uma reação inesperada de alguém de quem ela não esperava mais nada. 

Este romance fala da ocupação vietnamita pelos franceses e do seu fim nesse país. Mas fala de amor, superação, rivalidade fraterna,  loucura, e coragem de continuar a lutar pela vida em situações extremas. 
Aconselho esta leitura de mais um livro desta autora. Bem escrito, bem documentado e com personagens que nos seduzem sempre. 

quarta-feira, 17 de abril de 2019

TRAZ-ME DE VOLTA(B.A.PARIS) - OPINIÃO


Confesso que fui atraída pela autora. Li o anterior, AO FECHAR A PORTA, e gostei muito. Este  não me cativou tão facilmente como o anterior desde o inicio, mas rapidamente fiquei presa à história. Desta vez a autora trouxe-nos o tema da "despersonalização", algo que por aqui só conhecemos dos livros de psicopatologia, pois até hoje, na minha prática clínica, e do que conheço da realidade portuguesa, não existe por cá. Portanto este é um tema muito americano, algo que na academia se diz que "só pode ser americano", não no mau sentido, mas porque ao que parece certas patologias são mesmo especificas do lado de lá do atlântico e especificamente do território dos USA.
Voltando ao livro, é um pouco arrepiante e imprevisível e a dada altura, baralha-nos mesmo. A autora soube manter o suspense até ao final e eu nem imaginava sequer, que o desfecho fosse aquele. Só mesmo no final compreendi o titulo e até a capa. A leitura é compulsiva e li-o em três dias, porque não tenho mais tempo livre, mas é livro para se ler de uma assentada. 
Esta autora tem uma predileção pelas mentes complicadas, algo que partilho, como leitora, escritora e terapeuta, portanto este livro é do meu agrado por inteiro. 
Curiosamente, sendo a autora de ascendência franco-irlandesa, e vivendo em França, situa a história em Inglaterra, de uma forma muito verídica. 
Recomendo vivamente a leitura deste Thriller. 


sexta-feira, 12 de abril de 2019

Jogos Cruéis - Jodi Picoult (NOVIDADE)

Jodi Picoult

Sinopse

Vitima ou suspeito? O homem que ama é acusado de violação. E não é a primeira vez.
O juiz repetiu,: «Admite que teve conscientemente contato sexual com Catherine Marsh para satisfazer os seus próprios desejos» «Sim, Meritíssimo», respondeu Jack com uma voz que continuava a não ser a dele.

Jack St Bride, um bonito rapaz de trinta e um anos que acaba de cumprir pena por um crime sexual que não cometeu contra uma adolescente, decidiu refazer a vida na primeira cidade onde o seu instinto lhe disse para parar. Mas o passado não se apaga tão facilmente quanto queremos. Em Salem Falls, cidade maldita onde, em 1692, as famosas bruxas com o mesmo nome foram perseguidas... o destino tem reservado para Jack um desafio cruel.



A AUTORA

Jodi Picoult nasceu e cresceu em Long Island. Estudou Inglês e Escrita Criativa na Universidade de Princeton e publicou dois contos na revista Seventeen enquanto ainda era estudante. O seu espírito realista e a necessidade de pagar a renda levaram-na a ter uma série de empregos diferentes depois de se formar: trabalhou numa corretora e numa editora, foi copywriter numa agência de publicidade e foi professora de inglês. Em 2003, foi galardoada com o New England Bookseller Award for Fiction e a esta consagração muitas outras se seguiram. Com mais de catorze milhões de exemplares vendidos, está traduzida em 34 idiomas.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Desenmerda-te mindset - OPINIÃO



Aceitei este desafio concordando em dar uma opinião honesta. Pois bem, lá vai. Para começar, digo já que este não é o meu genero de leitura, embora já tenha lido uns quantos e, sem ser o GOSTE DE SI, do Luis Martins Simões, oferecido por uma amiga, há muitos anos e...este LIVRO do Fernando Moreira, não me daria ao trabalho de ler outros.  Esse é o motivo pelo qual não vêem livros desses por aqui. Abri uma excepção ao Fernando e ainda bem. 
Não tenho nada contra o género literário, mas a maioria cai em frases feitas que, a avaliar pelo discurso de pacientes desesperados que me chegam ao consultório culpabilizados por lerem literatura deste género, como se fossem antidepressivos, que lhes aponta os defeitos e lhes GRITA, que está nas maõs deles curarem-se, então mais valia não existirem. De resto são optimos para gente saudável, pois esses, conseguem colocar em prática todos os seus ensinamentos, tipo "segredo" e outros na sua linha.




Voltando ao Desenmerda-te, e a começar pelo titulo, arrancou-se umas boas gargalhadas com algumas análises muito lucidas e plenas de significado pessoal, mas, também, algo que pensamos mas não temos coragem de dizer por uma questão de educação ou pelo politicamente correcto. Está na moda as formações para promover competencias, aquelas que se adquirem na vida e na relação com os outros. O Fernando teve a coragem de colocar tudo isso a nú. 
 Desenmerda-te fala dos problemas com conhecimento, sem falsas esperanças do género " faz isto que alcanças aquilo". Não podemos viver sem ansiedade, sem tomada de consciencia e sem a capacidade de aceitar aquilo que naõ podemos mudar. 
Depois desmistifica o Amor, a Liberdade...e a Motivação. Essa achei o máximo. Leiam. Vale mesmo a pena. Não vou revelar mais, digo-vos que o Desenmerda-te, não está com "merdas" e chama os "bois" pelos nomes. Só quem já passou por muita coisa e refletiu e aprendeu com isso, pode escrever um livro assim. 
Por ultimo confesso que o titulo não me soa muito bem, mas até ai, a dissonância cognitiva que me provoca, poderá ser util, quem não ouviu já essa famosa frase tão educativa.  
Parabens Fernando Moreira e que venham mais.