Biografia da autora



Quem é a autora Lídia Craveiro? 

Nasceu numa cidade pequena do interior Alentejano, no dia em que começa a Primavera, corria o ano de 1963. Lembra-se de assistir via televisão, à chegada do homem à lua em 1969, na casa de uma vizinha que possuía a caixa mágica, de ouvir os Beatles na rádio, e do terramoto de 1969. Tudo lembranças de infância.  Ah! E do Maio de 68.
 E perguntam vocês, como é que uma cachopa tão pequena se lembraria de tanta coisa? Bom, para além de ter uma boa memória para factos, a autora sempre foi muito interessada nos objectivos que faziam mover o ser humano. O resto é inato e fruto de muito trabalho, nas coisas do pensar o ser humano.    
É do tempo da Heidi - a correr desenfreada pelas montanhas, a trabalhar a mando daquele avô explorador - e do Pedro, sempre em busca da mãe ( Oh que coisa deprimente para se mostrar às crianças!) e da Abelha Maia, tão amarelinha. Os desenhos animados de outrora eram tão pouco pedagógicos!? Não eram? 
 A autora gosta de ser irónica, por vezes, mas acha que o trabalho é dignificante e fortalece o carácter, desde que as crianças não tenham que sustentar os pais, é óbvio.  
 Desde que se lembra ( assim que aprendeu a juntar as maravilhosas letrinhas), começou a devorar livros. Sim, a devorar. Ninguém lê dez livros por mês aos dez anos - adorava que o  filho lesse mais, mas, cada vez que lhe lembra a importância de ler, "já me estragaste o dia", só para a contrariar, porque aos amigos diz com orgulho "a minha mãe é escritora".
 A autora lê cerca de dois a três livros por mês por não ter tempo para mais. No meio da literatura de "ócio" ainda têm a literatura académica que é preciso actualizar.  
A autora viveu em França quando era criança, e adora o país, onde regressa todos os anos para matar saudades da neve, do verde, das gastronomia e da língua.  
 Foi trabalhar muito nova, casou, teve filhos. Licenciou-se em psicologia clínica, é especialista na área da clínica e da saúde, especializou-se em psicoterapia de adultos e crianças e, estudou Terapia Familiar e de Casal, até descobrir a escrita. 
Como estudar não é tudo na vida, quando chegou àquela fase em que se equaciona a vida, surgiu-lhe a necessidade de novos desafios. Sempre foi competitiva consigo própria - e pouco com os outros, felizmente -, de forma que sente-se perfeitamente à vontade e feliz com as vitórias alheias, sem que se ache que derrotada por alguma mente brilhante. Por isso, encoraja e ensina, aos outros autores, como publicar de forma gratuita.  
Sempre gostou de escrever e construir pequenas histórias - houve um tempo que se dedicou à poesia - e a lógica a seguir, seria aprofundar conhecimentos na técnica de escrita. Assim, depois de pesquisar encontrou o Pedro Chagas Freitas e fez um primeiro curso de escrita criativa, e mais tarde outros semelhantes.
 Depois, passados algum tempo, em 2012, aventurou-se no meu primeiro livro sob pseudónimo. 
Lídia Craveiro e Ambra Blanchett têm escrito oito romances desde 2012, até 2016, mas em 2016 Ambra Blanchett "decidiu" deixar de escrever para dar lugar à legitima autora. Caso para dizer que a autora deixou de precisar do pseudónimo. E porquê? porque todos os amigos e familiares faziam pressão para que assinasse com o seu nome, no entanto, foi só quando Eldes Saullo, professor e escritor brasileiro, a encontrou na amazon e ficou surpreendido com as avaliações dos seus livros e a entrevistou, que o pseudónimo a começou a incomodar e a provocar dissonância cognitiva e, portanto a autora matou o pseudónimo. 
 Actualmente escreve e publica exclusivamente com o seu nome.  
E pronto. Já plantou árvores ( teve a sorte de passar a infância numa quinta), foi mãe, é avó de uma menina linda, e já escreveu livros. Quer ainda viver muitos anos com a leveza e felicidade com que vê a vida, depois de muitos anos de um trabalho interno de pensar "as coisas da vida".  
Divide o seu tempo entre uma escola para pessoas com problemas mentais e sociais e o consultório e,  no tempo que sobra - que não é muito, mas é bem gerido - escreve.  
Descobriu que é mais feliz a escrever romances, que livros técnicos, ou artigos científicos, e não têm vergonha de o assumir. Não há literatura menor, nem escritores menores, no seu entender, apesar de o romance ser considerado o parente pobre da literatura.Porque é que o género literário romance vende milhões de livros em todo o mundo? Porque cumpre uma função, como qualquer alimento para a alma sonhadora do ser humano, que precisa de se evadir para outros horizontes e, não é por acaso que nomes sonantes da psiquiatria, da psicanálise ou da psicoterapia, se evadem na aventura da escrita de romances. 
De uma coisa a autora tem a certeza, depois de três anos desta aventura- veio para ficar na literatura romântica e de mistério/policial, uma mistura dos géneros literários que consumiu como leitora, durante toda a sua vida.  

Escrever é a forma de viver outras vidas.
                                                      Lídia Craveiro
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8 comentários:

  1. Comprei seus livros pela Amazon, e me apaixonei por todos que já li.
    Você pretende escrever um livro sobre Kamal, o irmão de Said? Um grande abraço.

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  2. Oi Eliana. Desculpe só agora responder, mas sabe como é, de vez em quando escapa alguma coisa. Não pensei nisso, porque não gosto muito de fazer séries, mas quem sabe um dia. De facto ele é bem misterioso e dava para aprofundar a personagem. Como é livro está a ser um sucesso, vou pensar a sério nisso. Obrigado por ler os meus livros, volte sempre com seus comentários e um grande abraço.

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  3. Adorei ler 'O homem do deserto'. Muito obrigada pela leitura agradável e inspiradora. Adorei ler seu livro.

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    1. Obrigada. Nada me deixa mais feliz como escritora do que receber retorno dos leitores.

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    2. Obrigada. Nada me deixa mais feliz como escritora do que receber retorno dos leitores.

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  4. Li seus livros, Anna Gabrielle, livros lindos..sofri com tudo que os personagens sofreram...muito sofrimento...Livros com reflexões ventilados à luz da psicologia. Parabéns!

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  5. Obrigado Geane Barbosa. De facto são livros com "toques" da psicologia, especialmente esses dois livros. Volte sempre e comente.

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  6. Olá Lidia.
    Não conhecia o seu site e adorei tudo o que li.
    Também sou portuguesa e nasci em 1952 (quase uma avozinha, ainda sem netos) e sou natural do centro de Portugal a cerca de 10 quilómetros de Fátima. Achei o máximo pôr à disposição de leitores e autores as listas dos "Gestos da Linguagem Corporal" e "Expressões Faciais". Anotei num caderno.
    Escrevi dois livros de contos que não venderam mas sei que a minha escrita é muito fraquinha. Tenho dificuldade em descrever paisagens, os 5 sentidos (olfato, audicão, etc.) e, para além disso, não consigo escrever poesia em prosa. Quer dizer: em todos os livros que li - e não foram poucos - os autores escrevem sempre com um "toque" de poesia. Eu não sou capaz e, por isso, o que escrevo parece-se mais com textos "objetivos" se bem que também encerrem emoções e uma moral.
    Nos diálogos sinto-me mais à vontade mas também, se calhar, não sei dosear.
    Comecei a escrever uma história mas não sei se conseguirei.
    Assim como fez com as listas acima, gostaria de saber se haverá listas de descrições de locais pois também me debato com esse problema.
    Adoro ler, adoro escrever e gostaria - era o meu sonho - de escrever uma história (tipo romance/ mas indo buscar "pedaços" à vida real). Mas deve ser "Uma missão Impossível". Acrescento que só tenho o 9º. ano de escolaridade e um diploma superior de francês que consegui aos 46 anos quando vivi na Suiça, entre 1991 e 2000. O 9º. ano só consegui terminá-lo aos 38 anos porque constituí família, o meu marido esteve muitos anos no estrangeiro e eu sempre trabalhei a tempo inteiro. Quando andei na escola - 1959/1963 - o ensino era de 4 anos.
    Peço desculpa pelo grande comentário.
    Um grande abraço.
    PS. Visitarei o seu blog sempre que me seja possível. E obrigada pelas listas que me podem ser muito úteis.

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